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Opinião

- Publicada em 22 de Junho de 2017 às 16:09

Vendas da Embraer decolam com força na França

Começando, há 47 anos, pela iniciativa de oficiais do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), na montagem do pioneiro avião Bandeirantes, cujo único cliente, no início, era a Força Aérea Brasileira (FAB), a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), depois privatizada, alçou voos e está vendendo seus produtos muito bem.
Começando, há 47 anos, pela iniciativa de oficiais do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), na montagem do pioneiro avião Bandeirantes, cujo único cliente, no início, era a Força Aérea Brasileira (FAB), a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), depois privatizada, alçou voos e está vendendo seus produtos muito bem.
Tanto é assim que a empresa sediada em São José dos Campos (SP) anunciou, durante a 52ª edição do International Air Show, em Paris, cerca de US$ 2,5 bilhões em pedidos firmes e compromissos com seis empresas, sendo duas companhias europeias, duas japonesas e dois clientes não divulgados.
Além disso, a companhia brasileira também informou que a demanda mundial futura para jatos executivos pode resultar em compras de cerca de US$ 300 bilhões até 2036. Um ótimo mercado.
A Embraer também assinou compromisso com outro cliente para a compra de 20 jatos E190-E2. Com estes dois anúncios, os jatos comerciais E-Jets E2 acumulam 285 pedidos firmes, além de 445 opções, direitos de compra e cartas de intenção, totalizando 730 compromissos de companhias aéreas e empresas de leasing. É uma vitória comercial em um mundo altamente competitivo, o da aviação.
Enfim, o fato concreto e alvissareiro que fica é que a Embraer é um símbolo de que o Brasil não precisa e não deve ficar apenas atrelado às exportações de commodities, por mais importantes que sejam, e são mesmo. Afinal, o superávit recorde da balança comercial é uma ótima notícia.
Mas é melhor ainda quando o bom resultado inclui a venda ao exterior de produtos de alta tecnologia como os aviões da Embraer. É a prova de que temos sim condições de fazer mais e melhor, com o aporte de tecnologia, tanto estrangeira quanto genuinamente nacional.
A empresa segue abrindo mercados no exterior. A Embraer fechou ainda negócios com as companhias japonesas Fuji Dream Airlines (FDA), para até seis E175, e a Japan Airlines (JAL), com pedido firme de um E190. Ora, são empresas de aviação de altíssimo nível e se estão comprando os jatos da Empresa Brasileira de Aeronáutica é porque confiam nos produtos, que estão no mercado há quase cinco décadas, em uma prova da quallidade do que é ofertado.
O modelo da nova família E2 está completando um ano de operações no Japão pela subsidiária J-AIR, que opera atualmente sete jatos E190 e 17 E170, com oito adicionais na carteira de pedidos. E só tem recebido elogios.
A Embraer prevê que a demanda do mercado mundial para o segmento de aeronaves médias entre 70 a 130 assentos, seja de 6,4 mil novos jatos nos próximos 20 anos, justamente a sua especialidade. No Brasil, a companhia que mais utiliza as aeronaves Embraer é a Azul.
A companhia anunciou ainda a assinatura de um acordo com o Centro Aeroespacial da Alemanha para expandir a colaboração em pesquisas no setor aeronáutico. Os parceiros trabalharão juntos em questões que incluem a redução das emissões de gases e ruídos, a melhoria no desempenho aerodinâmico das aeronaves e o desenvolvimento de técnicas de construção de aviões mais leves.
Enfim, o mais otimista dos idealizadores da Empresa Brasileira de Aeronáutica não poderia prever o tamanho do sucesso da fabricante, o que é uma feliz realidade para o Brasil.
 
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