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Opinião

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 16:18

Sobre modelos de pedágios

Cumprimentos aos dirigentes do Setcergs que, (ao contrário do medíocre sindicato dos autônomos), expõem didaticamente, em sua coluna no Jornal do Comércio, aspectos relacionados com o modelo de pedágios que o governo insiste em implantar no Rio Grande do Sul. Considerando interesses nocivos à sociedade e a estrutura de manipulação envolvida na questão, a entidade presta relevante serviço ao mostrar o outro lado para usuários/sociedade.
Cumprimentos aos dirigentes do Setcergs que, (ao contrário do medíocre sindicato dos autônomos), expõem didaticamente, em sua coluna no Jornal do Comércio, aspectos relacionados com o modelo de pedágios que o governo insiste em implantar no Rio Grande do Sul. Considerando interesses nocivos à sociedade e a estrutura de manipulação envolvida na questão, a entidade presta relevante serviço ao mostrar o outro lado para usuários/sociedade.
Na condição de caminhoneiro com experiência de décadas, endosso a discordância da entidade com relação ao modelo de pedágios em discussão. Minha convicção é baseada resumidamente, no pífio custo-benefício da maioria das estradas pedagiadas, incoerente com a boa conservação de muitas, sem pedágios, que atravessam estados inteiros, especialmente no Nordeste do País. Poucas estradas, como a BR-101, em Santa Catarina e mais algumas, têm tarifas de pedágios compatíveis.
Tem razão o Setcergs em questionar o modelo "ensaiado", pois é parecido com o fracassado modelo que sangrou a economia do Estado por 15 anos e nem terceiras faixas foram construídas como, por exemplo, a entre o KM 274 e 272 na BR-386, recentemente construída pelo governo federal. Aliás, ainda temos pedágios desse modelo injusto e impregnado de perversidades dispersas, de difícil compreensão para parte significativa da sociedade. O ônus produzido pela falta de controle e fiscalização com o excesso de carga (peso), em caminhões, política de algumas empresas, na maioria "lavanderias de dinheiro" e também autônomos, é rateado com todos os usuários. Isso é só uma amostra desse emaranhado. Segundo a Austin Rating, as concessionárias, (quase todas interligadas com as empreiteiras que saquearam o País), já ocuparam o primeiro lugar no ranking dos negócios mais lucrativos de um universo de 672 empresas de 28 setores, lá em 2007.
Caminhoneiro autônomo, Venâncio Aires/RS
 
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