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Opinião

- Publicada em 12 de Junho de 2017 às 15:46

Lamentável omissão

Foi sob muitos aspectos oportuna a recente viagem da comitiva oficial gaúcha ao Japão visando a atração de novos investimentos para o Rio Grande do Sul. Num quadro de graves dificuldades enfrentadas pelo Estado, a conquista de empreendimentos externos, mesmo que sua concretização só venha a ocorrer a médio e longo prazos, não pode ser descurada. Ela é imprescindível para a expansão e a diversificação da nossa matriz produtiva com a consequente geração de postos de trabalho e renda para a população gaúcha. É lamentável, no entanto, que nas negociações com os potenciais investidores omitam nossas autoridades um fator fundamental para a atração dos empreendimentos que é nossa fantástica malha hidroviária, optando, em vez disso, por apregoar a oferta de incentivos fiscais, por exemplo, num verdadeiro contrassenso quando se tem em conta a penúria financeira vivenciada pelo governo do Estado. Afinal, dispomos de uma hidrovia que já teve 1.200 quilômetros de extensão ligando as regiões produtoras ao porto marítimo de Rio Grande, oportunizando, portanto, uma logística inigualável para o aporte de matérias-primas e o escoamento da produção, além de áreas nobres para a implantação de empreendimentos produtivos e de turismo às margens dos rios, canais e lagoas.
Foi sob muitos aspectos oportuna a recente viagem da comitiva oficial gaúcha ao Japão visando a atração de novos investimentos para o Rio Grande do Sul. Num quadro de graves dificuldades enfrentadas pelo Estado, a conquista de empreendimentos externos, mesmo que sua concretização só venha a ocorrer a médio e longo prazos, não pode ser descurada. Ela é imprescindível para a expansão e a diversificação da nossa matriz produtiva com a consequente geração de postos de trabalho e renda para a população gaúcha. É lamentável, no entanto, que nas negociações com os potenciais investidores omitam nossas autoridades um fator fundamental para a atração dos empreendimentos que é nossa fantástica malha hidroviária, optando, em vez disso, por apregoar a oferta de incentivos fiscais, por exemplo, num verdadeiro contrassenso quando se tem em conta a penúria financeira vivenciada pelo governo do Estado. Afinal, dispomos de uma hidrovia que já teve 1.200 quilômetros de extensão ligando as regiões produtoras ao porto marítimo de Rio Grande, oportunizando, portanto, uma logística inigualável para o aporte de matérias-primas e o escoamento da produção, além de áreas nobres para a implantação de empreendimentos produtivos e de turismo às margens dos rios, canais e lagoas.
Em qualquer país do mundo este diferencial competitivo é utilizado como o grande argumento junto aos investidores. Entre nós, infelizmente, estes recursos naturais, úteis à sociedade, internacionalmente reconhecidos como fundamentais para o desenvolvimento da civilização, aqui são relegados, até esquecidos. Até quando?
Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários/ABTP
 
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