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Opinião

- Publicada em 08 de Junho de 2017 às 16:30

Financiando a universidade pública

As 10 melhores universidades do mundo, seis americanas e quatro inglesas, são financiadas por fundos patrimoniais, conhecidos como Endowments, presentes também em mais de dois terços das quatro mil instituições de Ensino Superior dos EUA. Somente o fundo da universidade de Harvard possui patrimônio de US$ 35,7 bilhões, gerando US$ 2 bilhões ao ano para investimentos. Os Fundos Patrimoniais Vinculados, agora, despertam interesse no Brasil e, sem cobertura legal, engatinham nas áreas de educação, cultura e saúde. O Projeto de Lei nº 16/2015, de minha autoria, autoriza universidades públicas a criarem esses fundos, para receber e administrar recursos das doações de pessoas físicas ou jurídicas. Defendo os fundos patrimoniais como alternativa moderna e permanente para garantir recursos às instituições, que enfrentam dificuldades pela crescente limitação orçamentária, sem, contudo, tirar do poder público a responsabilidade pelo financiamento das universidades. Assim, ex-alunos de nossas conceituadas universidades que desejarem retribuir o que foi pago pela sociedade, como é comum nos EUA, poderão fazê-lo por meio desse instrumento, com a certeza de que a doação será aplicada na atividade fim da instituição, já que é recurso carimbado. As doações poderão ser deduzidas do Imposto de Renda.
As 10 melhores universidades do mundo, seis americanas e quatro inglesas, são financiadas por fundos patrimoniais, conhecidos como Endowments, presentes também em mais de dois terços das quatro mil instituições de Ensino Superior dos EUA. Somente o fundo da universidade de Harvard possui patrimônio de US$ 35,7 bilhões, gerando US$ 2 bilhões ao ano para investimentos. Os Fundos Patrimoniais Vinculados, agora, despertam interesse no Brasil e, sem cobertura legal, engatinham nas áreas de educação, cultura e saúde. O Projeto de Lei nº 16/2015, de minha autoria, autoriza universidades públicas a criarem esses fundos, para receber e administrar recursos das doações de pessoas físicas ou jurídicas. Defendo os fundos patrimoniais como alternativa moderna e permanente para garantir recursos às instituições, que enfrentam dificuldades pela crescente limitação orçamentária, sem, contudo, tirar do poder público a responsabilidade pelo financiamento das universidades. Assim, ex-alunos de nossas conceituadas universidades que desejarem retribuir o que foi pago pela sociedade, como é comum nos EUA, poderão fazê-lo por meio desse instrumento, com a certeza de que a doação será aplicada na atividade fim da instituição, já que é recurso carimbado. As doações poderão ser deduzidas do Imposto de Renda.
A matéria está prestes a ser votada em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), na relatoria do senador Armando Monteiro (PTB-PE). Sustentabilidade financeira e planejamento de longo prazo são exigências e benefícios que nortearão os fundos patrimoniais. Foi o que busquei contemplar com o PLS 16/2015, assegurando que as universidades públicas ou comunitárias possam desenvolver ensino e pesquisa de excelência. A iniciativa estimula o colaborativismo, protagonismo democrático e solidário, cada vez mais consolidado em nosso país de tantas carências.
Senadora (PP)
 
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