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Opinião

- Publicada em 08 de Junho de 2017 às 15:34

Da terra nasce a riqueza do Estado e do Brasil

Diz o ditado popular que não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Talvez seja isso o que veremos em 2017, um ano com projeções baixas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul e do Brasil. Mas sempre há boas novas para noticiar. É que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a revisar para cima sua previsão para a safra de grãos 2016/2017 e passou a divulgar uma colheita total de 234,3 milhões de toneladas de grãos. Se confirmada a previsão, será um crescimento de 25,6% em relação à temporada 2015/2016, estimada em 186,6 milhões de toneladas.
Diz o ditado popular que não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Talvez seja isso o que veremos em 2017, um ano com projeções baixas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul e do Brasil. Mas sempre há boas novas para noticiar. É que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a revisar para cima sua previsão para a safra de grãos 2016/2017 e passou a divulgar uma colheita total de 234,3 milhões de toneladas de grãos. Se confirmada a previsão, será um crescimento de 25,6% em relação à temporada 2015/2016, estimada em 186,6 milhões de toneladas.
Os responsáveis pela supersafra atual foram o crescimento de área e as produtividades médias. A previsão é de ampliação de 3,7% na área total, podendo chegar a 60,5 milhões de hectares, incluídas as culturas de segunda e terceira safras e as de inverno", informa a Conab, em nota. Quase todas as principais culturas tiveram estimativas elevadas pelos técnicos em relação ao relatório divulgado no mês de maio. O número para a colheita da soja passou de 113,013 milhões para 113,923 milhões de toneladas, um aumento de 19,4% em relação à safra passada, de 95,434 milhões.
O levantamento consolida a performance recorde da safra brasileira de soja, apresentando um crescimento na área plantada de 1,9%. O excelente desenvolvimento da oleaginosa foi ajudado pelo comportamento do clima em praticamente todas as regiões do País, ainda segundo a Conab. O milho, somando a primeira e a segunda safras, na estimativa da companhia passou de 92,832 milhões para 93,835 milhões de toneladas. Se confirmada, seria uma alta de 41% em relação à temporada 2015/2016. "Com o início da colheita, no final de maio, tem-se observado que a produtividade média de milho tende a se confirmar acima do esperado inicialmente, uma vez que as condições das lavouras de segunda safra foram e continuam sendo bem favoráveis, principalmente em Mato Grosso e Paraná", informou o relatório da Conab. Outra lavoura que teve a produção revisada para cima foi a de arroz. Na avaliação da Conab, os rizicultores brasileiros devem colher 12,129 milhões de toneladas do grãos, o que seria um crescimento de 14,4% em relação à temporada passada, com a colheita estimada em 10,603 milhões de toneladas.
O Brasil e o Rio Grande do Sul continuam dependentes da terra, na qual nasce a riqueza que impulsiona o progresso geral. O governador José Ivo Sartori (PMDB) tem explicado, em propaganda, que está esgrimindo, desde o início do seu governo, contra eventuais infortúnios - como os do clima - que poderão se somar à crônica falta de verbas dos cofres estaduais. Então, é o que sempre se falou, quando os campos vão bem, toda a economia gaúcha está melhor. No Japão, de onde está retornando, tanto o governador como líderes empresariais buscaram atrair investimentos em solo gaúcho, mas tiveram que ouvir o que talvez fosse esperado: o clima político no Brasil está muito conturbado, no momento. As reformas enviadas pelo Piratini à Assembleia estão em compasso de espera, quando antes muitos queriam que o plebiscito previsto na Constituição estadual para privatização fosse realizado. Agora, com a iniciativa governamental de fazer o plebiscito e o respectivo pedido aos deputados, há forte oposição.
Percepção, provável, de que a aprovação das privatizações tem bom índice de apoio dos gaúchos. Por isso mesmo, em um ano em que as votações importantes foram postergadas, aqui e no Congresso Nacional, discussões estéreis tomaram conta do cenário político e parte do planejamento foi descurado, é bom saber que a iniciativa privada, ou seja, o agronegócio, com o suporte do Plano Safra, garantiu a pujança estadual.
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