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Opinião

- Publicada em 05 de Junho de 2017 às 16:12

Vive la France! Vive l'Union Européenne!

A eleição de Emmanuel Macron na França foi simbólica: os franceses elegeram o seu novo presidente e fizeram indiretamente um plebiscito em relação à União Europeia (UE). A decisão foi clara: ficar no bloco. A comemoração também: os hinos francês (a Marselhesa, de Lisle) e da UE (o Hino à Alegria, de Schiller e Beethoven) foram combinados tanto no dia da eleição quanto no dia da posse para celebrar a vitória de Macron e da UE. O bloco europeu tem sido desafiado por todos os lados. Ao Norte, pelo populismo britânico e francês. Ao Sul, por refugiados. A Leste, por Putin. E, a Oeste, por Trump. Além disso, embora a globalização ensine que a UE é inevitável e que não há alternativa mais adequada, o Brexit, termo em inglês para a saída do Reino Unido da UE, nos diz que o bloco é reversível e que a democracia pode fazer povos caminharem para trás. O Brexit, aliás, é a decisão mais egoísta já tomada pelos britânicos desde que Churchill ajudou a salvar a Europa do fascismo e nazismo. Do ponto de vista ideológico, Macron está acima dos partidos. Ele criou uma terceira via social-liberal, que seria herança de François Mitterrand, porém defende também reformas austeras, porque, como ministro da Economia do presidente François Hollande, conheceu a cara estrutura trabalhista da França, a antiquada administração pública e os privilégios da classe política. E felizmente não haverá o Frexit, termo em inglês para a saída da França da UE, que a candidata Marine Le Pen defendia em sua campanha.
A eleição de Emmanuel Macron na França foi simbólica: os franceses elegeram o seu novo presidente e fizeram indiretamente um plebiscito em relação à União Europeia (UE). A decisão foi clara: ficar no bloco. A comemoração também: os hinos francês (a Marselhesa, de Lisle) e da UE (o Hino à Alegria, de Schiller e Beethoven) foram combinados tanto no dia da eleição quanto no dia da posse para celebrar a vitória de Macron e da UE. O bloco europeu tem sido desafiado por todos os lados. Ao Norte, pelo populismo britânico e francês. Ao Sul, por refugiados. A Leste, por Putin. E, a Oeste, por Trump. Além disso, embora a globalização ensine que a UE é inevitável e que não há alternativa mais adequada, o Brexit, termo em inglês para a saída do Reino Unido da UE, nos diz que o bloco é reversível e que a democracia pode fazer povos caminharem para trás. O Brexit, aliás, é a decisão mais egoísta já tomada pelos britânicos desde que Churchill ajudou a salvar a Europa do fascismo e nazismo. Do ponto de vista ideológico, Macron está acima dos partidos. Ele criou uma terceira via social-liberal, que seria herança de François Mitterrand, porém defende também reformas austeras, porque, como ministro da Economia do presidente François Hollande, conheceu a cara estrutura trabalhista da França, a antiquada administração pública e os privilégios da classe política. E felizmente não haverá o Frexit, termo em inglês para a saída da França da UE, que a candidata Marine Le Pen defendia em sua campanha.
A UE não é apenas um mercado comum. Ela é a paz que veio após os desastres das guerras, a queda do Muro de Berlim, o fim do comunismo, a supranacionalidade, os direitos fundamentais e o bem-estar social. Por isso sair da UE significa abrir mão de sonhos compartilhados. Macron poderá possibilitar continuidade a eles. Viva a França e viva a União Europeia.
Mestre em Estudos Europeus
 
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