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Internacional

- Publicada em 19 de Junho de 2017 às 15:38

Após EUA abaterem jato sírio, Rússia reage e ameaça retaliar

Um dia depois de a coalizão liderada pelos Estados Unidos derrubar um jato do regime sírio, a Rússia anunciou ontem a interrupção do canal de comunicação com Washington para evitar colisões aéreas sobre o país árabe. O governo de Moscou também disse que passará a tratar aviões da coalizão que voem a oeste do rio Eufrates como alvos em potencial, sujeitos a serem derrubados.
Um dia depois de a coalizão liderada pelos Estados Unidos derrubar um jato do regime sírio, a Rússia anunciou ontem a interrupção do canal de comunicação com Washington para evitar colisões aéreas sobre o país árabe. O governo de Moscou também disse que passará a tratar aviões da coalizão que voem a oeste do rio Eufrates como alvos em potencial, sujeitos a serem derrubados.
O anúncio da Rússia representa uma nova deterioração nas relações militares com os Estados Unidos e pode agravar a situação política na Síria. No domingo, a coalizão liderada pelos EUA, que realiza bombardeios contra a organização terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, derrubou um avião do regime de Bashar al-Assad a cerca de 40 quilômetros da cidade de Raqqa. O piloto se ejetou sobre território controlado pelos extremistas e está desaparecido.
É a primeira vez desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, que os EUA derrubam um avião do regime de Assad - o país financiava rebeldes que lutam para derrubar o líder sírio. A Rússia, principal aliada de Assad, classificou o ato de "violação cínica" da soberania da Síria e da lei internacional e cobrou Washington a tomar medidas corretivas.
Por sua vez, os Estados Unidos justificaram a derrubada com base no princípio de "autodefesa coletiva", dizendo que o jato estava jogando bombas perto de posições das Forças Democráticas da Síria (FDS), coalizão de milícias curdas e árabes que luta contra o EI com apoio norte-americano.
Com o apoio da Rússia, o regime sírio retomou, nos últimos meses, territórios do EI a oeste do Eufrates. Por sua vez, a coalizão tem liderado a campanha contra os extremistas a leste do rio e atualmente conduz uma operação por terra para expulsar o EI de Raqqa, bastião dos extremistas no país.
 
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