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Internacional

- Publicada em 07 de Junho de 2017 às 15:00

Ataques reivindicados pelo EI deixam 12 mortos no Irã

Guarda Revolucionária relacionou EUA e Arábia Saudita aos atentados

Guarda Revolucionária relacionou EUA e Arábia Saudita aos atentados


HOSSEIN MERSADI/HOSSEIN MERSADI/AFP/JC
Um atentado duplo com atiradores e homens-bomba contra o Parlamento do Irã e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da Revolução Islâmica de 1979, deixou ao menos 12 mortos e 42 feridos ontem. O Parlamento estava em sessão no momento em que atiradores invadiram o local e fizeram reféns. Um dos invasores se explodiu. O edifício em Teerã foi cercado por policiais e houve troca de tiros, que durou mais de três horas e terminou com quatro terroristas mortos.
Um atentado duplo com atiradores e homens-bomba contra o Parlamento do Irã e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da Revolução Islâmica de 1979, deixou ao menos 12 mortos e 42 feridos ontem. O Parlamento estava em sessão no momento em que atiradores invadiram o local e fizeram reféns. Um dos invasores se explodiu. O edifício em Teerã foi cercado por policiais e houve troca de tiros, que durou mais de três horas e terminou com quatro terroristas mortos.
Pouco depois do início do ataque no Parlamento, um homem-bomba se explodiu próximo ao mausoléu de Khomeini, alguns quilômetros ao Sul de Teerã. As autoridades iranianas disseram ter conseguido evitar um terceiro ataque e pediram que a população não utilizasse o sistema de transporte público.
A facção terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos ataques. É a primeira vez que a milícia assume uma ação no Irã.
O EI prega uma interpretação radical da seita sunita do islã. Na Síria, a facção combate o regime do ditador Bashar al-Assad e grupos xiitas, apoiados pelo Irã. O regime iraniano, por sua vez, promove a seita xiita, que é seguida pela maioria da população do país, mas é minoritária no mundo islâmico.
Caso se confirme a participação do EI nos ataques, a República Islâmica pode passar a atuar mais diretamente na luta contra a milícia no Iraque e na Síria. A Guarda Revolucionária, elite do Exército, relacionou os governos dos Estados Unidos e da Arábia Saudita aos atentados, citando a recente visita de Donald Trump a Riad. "Esta ação terrorista ocorrida após o encontro do presidente dos EUA com o chefe de um dos governos reacionários da região, que sempre apoiou os terroristas, é repleta de significado e a reivindicação pelo Daesh (acrônimo em árabe para o EI) mostra que estão envolvidos", diz em nota.
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