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Internacional

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 15:30

Rússia nega alegações de ataque de hackers a software de votação

O Kremlin negou ontem alegações de um relatório do governo dos Estados Unidos de que hackers russos teriam atacado pelo menos um fornecedor norte-americano de software de votação antes da eleição presidencial do ano passado. O relatório confidencial da Agência de Segurança Nacional (NSA, pela sigla em inglês), que foi publicado na segunda-feira na pelo site The Intercept, afirma que a agência de inteligência militar russa GRU atacou a empresa de software e enviou e-mails destinados a obter informações sigilosas para autoridades eleitorais dos EUA em outubro e novembro. O documento não especifica se o ataque teve qualquer impacto no resultado das eleições.
O Kremlin negou ontem alegações de um relatório do governo dos Estados Unidos de que hackers russos teriam atacado pelo menos um fornecedor norte-americano de software de votação antes da eleição presidencial do ano passado. O relatório confidencial da Agência de Segurança Nacional (NSA, pela sigla em inglês), que foi publicado na segunda-feira na pelo site The Intercept, afirma que a agência de inteligência militar russa GRU atacou a empresa de software e enviou e-mails destinados a obter informações sigilosas para autoridades eleitorais dos EUA em outubro e novembro. O documento não especifica se o ataque teve qualquer impacto no resultado das eleições.
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou as alegações com o argumento de que o Kremlin não vê "qualquer evidência que prove que essa informação é verdadeira".
O vazamento do documento ocasionou a prisão e o indiciamento de uma prestadora de serviços da NSA. Reality Leigh Winner, 25 anos, foi presa no sábado pelo FBI (polícia federal norte-americana) por enviar o documento ao The Intercept. O relatório da NSA, com data de 5 de maio, foi publicado pelo site na segunda-feira. Segundo a agência, a Unidade de Inteligência Militar da Rússia fez um primeiro ataque ao programa em agosto, três meses antes da eleição. O segundo ataque, feito no início de novembro, atingiu os computadores de 122 membros do conselho eleitoral.
O The Intercept afirma ter recebido o informe de um agente da NSA que não quis se identificar. Uma hora após a publicação, porém, o Departamento de Justiça norte-americano revelou que Reality havia sido presa no sábado. Segundo a pasta, ela teria confessado o envio do documento.
A funcionária era contratada da empresa Pluribus e trabalhava em um prédio da agência em Augusta, no estado da Geórgia, desde 13 de fevereiro. Ela teria sido descoberta pelo sistema de auditoria da NSA. Os investigadores afirmam que seis pessoas imprimiram o documento secreto. Em seguida, verificaram as máquinas de todos os suspeitos e encontraram um e-mail enviado por Reality a um jornalista do site.
Ela foi indiciada pela Lei de Espionagem e, se condenada, poderá pegar até dez anos de prisão. O vice-secretário de Justiça, Rod Rosenstein, comemorou a prisão, a primeira por vazamentos no governo de Donald Trump. "A divulgação de documentos confidenciais sem autorização ameaça a segurança da nação e mina a fé pública no governo", afirmou.
 
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