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Geral

- Publicada em 11 de Junho de 2017 às 21:23

População das Ilhas segue fora de casa devido à enchente

Família de Cláudia decidiu se abrigar em barracas de lona

Família de Cláudia decidiu se abrigar em barracas de lona


FREDY VIEIRA/JC
Suzy Scarton
Enquanto o nível do rio Guaíba segue subindo (ontem, já estava em 2,43m no Cais Mauá e em 2,24m na Ilha da Pintada), resta aos moradores da região das Ilhas, no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, permanecer em abrigos ou casas improvisadas. Na Ilha Grande dos Marinheiros, 121 pessoas (ou 28 famílias) estão abrigadas na escola Alvarenga Peixoto. Na Ilha da Pintada, 20 pessoas acampam à beira do asfalto, e outras 50 estão na mesma condição na Ilha do Pavão. Na Ilha das Flores, 20 pessoas (ou cinco famílias) não quiseram se afastar demais de casa e optaram por acampar em barracas improvisadas no terreno do antigo posto Teixeirinha.
Enquanto o nível do rio Guaíba segue subindo (ontem, já estava em 2,43m no Cais Mauá e em 2,24m na Ilha da Pintada), resta aos moradores da região das Ilhas, no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, permanecer em abrigos ou casas improvisadas. Na Ilha Grande dos Marinheiros, 121 pessoas (ou 28 famílias) estão abrigadas na escola Alvarenga Peixoto. Na Ilha da Pintada, 20 pessoas acampam à beira do asfalto, e outras 50 estão na mesma condição na Ilha do Pavão. Na Ilha das Flores, 20 pessoas (ou cinco famílias) não quiseram se afastar demais de casa e optaram por acampar em barracas improvisadas no terreno do antigo posto Teixeirinha.
A conselheira do Orçamento Participativo na Ilha dos Marinheiros, Liane Souza Farias, de 57 anos, residente das ilhas há 35 e também abrigada na escola, explica a relutância de vários dos moradores em deixar suas residências: alguns temem ser saqueados, e outros não querem deixar os animais para trás, uma vez que os abrigos da prefeitura não aceitam bichos.
É o caso da família de Cláudia Tonhão, de 36 anos. Acampada com os seis filhos e o marido, ela optou pelo frio de um terreno baldio ao escasso conforto do abrigo por causa dos cães. Ela e os familiares retiraram os pertences da casa onde moram, que ficou inundada "com água até o pescoço", e carregaram tudo até o terreno. 
A previsão é de que as famílias fiquem na escola pelo menos até sexta-feira, conforme a descida do rio. O agente da Defesa Civil Lindomar Constante conseguiu levar colchões e cobertores à família de Cláudia, mas os desalojados e desabrigados precisam de mais alimentos e roupas. Doações podem ser feitas no Centro de Relações Institucionais e Participativas, na rua Capitão Coelho, sem número, na Ilha da Pintada, ou na base da Defesa Civil, na avenida Padre Cacique, 708.
Dos 185 municípios gaúchos afetados pela enchente, 95 declararam situação de emergência. No total, 2.347 pessoas estão desabrigadas, e 9.588, desalojadas. A Defesa Civil confirmou o óbito de um jovem de 19 anos em um desabamento na Vila Oliva, em Caxias do Sul. Com isso, sobe para cinco o número de mortes em decorrência da chuva no Estado. A Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) estima que as prefeituras tenham sofrido perdas de R$ 339 milhões. Hoje será realizada uma reunião com o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, para discutir a situação.
A segunda-feira começará fria em todo o Estado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de geada em áreas isoladas dos Campos de Cima da Serra e da Encosta Superior do Nordeste. Nas demais regiões, o céu deve ficar claro ou parcialmente nublado. A temperatura varia entre 3 e 19 graus.
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