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Esportes

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 20:09

STJD multa o Inter em R$ 720 mil

Afastado por 555 dias, Vitorio Piffero ainda terá de pagar R$ 90 mil

Afastado por 555 dias, Vitorio Piffero ainda terá de pagar R$ 90 mil


MARCELO G. RIBEIRO/MARCELO G. RIBEIRO/JC
No pior dos cenários, o Inter poderia até ser excluído da Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira. Não chegou a tanto, mas o clube foi condenado a pagar uma multa de R$ 720 mil, a maior já aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Colorado foi punido pelo uso de documento falso - troca de e-mails adulterados - no caso Victor Ramos. O ex-presidente Vitorio Piffero também foi duramente penalizado, sendo suspenso por 555 dias, além de ter de pagar multa de R$ 90 mil. O clube e o ex-dirigente deverão recorrer.
No pior dos cenários, o Inter poderia até ser excluído da Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira. Não chegou a tanto, mas o clube foi condenado a pagar uma multa de R$ 720 mil, a maior já aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Colorado foi punido pelo uso de documento falso - troca de e-mails adulterados - no caso Victor Ramos. O ex-presidente Vitorio Piffero também foi duramente penalizado, sendo suspenso por 555 dias, além de ter de pagar multa de R$ 90 mil. O clube e o ex-dirigente deverão recorrer.
O valor da multa aplicada ao Inter foi baseado no Código Disciplinar da Fifa e representa 210 mil francos suíços. Segundo o relator do caso, José Nascimento, é "apenas" 25% do valor máximo passível de ser aplicado.
O julgamento, realizado pelo 5ª Comissão Disciplinar, durou mais de quatro horas. O clube gaúcho havia sido denunciado por infração ao Artigo 61 (incisos 1 e 4) do Código Disciplinar da Fifa. A punição prevista era de multa e, em casos extremos, até mesmo a exclusão de competições. Já o ex-presidente Piffero, enquadrado por infração ao artigo 234 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - que trata de uso de documento falso -, poderia ser suspenso do futebol por até 720 dias, além de pagamento de multa que chegaria a R$ 100 mil.
Defendido no STJD pelos advogados Gustavo Juchem e Rogerio Pastl, o Inter chegou a pedir a extinção do caso, que, na avaliação dos advogados, já havia prescrito. Os prazos para realização do inquérito e para o próprio julgamento também foram muito maiores do que os previstos no CBJD e pela própria legislação brasileira. Além disso, também citando a lei brasileira, o Colorado alegou que não é possível penalizar uma pessoa jurídica (no caso, o Inter) por eventual falsificação realizada por pessoa física. As alegações, contudo, não foram consideradas pelos auditores.
 
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