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Esportes

- Publicada em 04 de Junho de 2017 às 21:04

Chapecoense vence no Mineirão, se 'vinga' do Cruzeiro e reassume a liderança

Agência Estado
A Chapecoense obteve uma doce vingança sobre o Cruzeiro. Eliminada nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo adversário na última quinta-feira, em duelo marcado por uma grande confusão no final do jogo, o time catarinense ignorou o mando do clube mineiro e venceu por 2 a 0 neste domingo, em pleno estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
A Chapecoense obteve uma doce vingança sobre o Cruzeiro. Eliminada nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo adversário na última quinta-feira, em duelo marcado por uma grande confusão no final do jogo, o time catarinense ignorou o mando do clube mineiro e venceu por 2 a 0 neste domingo, em pleno estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
O resultado devolveu a liderança da competição à Chapecoense, que soma 10 pontos e tem um gol a mais de saldo do que o Corinthians (5 a 4). Já o Cruzeiro, que fez uma péssima partida neste domingo, sem criar praticamente nada, está em oitavo com sete pontos.
Pela quinta rodada do Brasileirão, a Chapecoense volta a campo nesta quarta-feira, quando recebe o Grêmio, na Arena Condá, em Chapecó (SC). O Cruzeiro, por sua vez, enfrenta o Bahia na quinta, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Inimigos íntimos em 2017, Chapecoense e Cruzeiro fizeram o quarto duelo da temporada. E a vantagem era toda do time mineiro, que eliminou o adversário na Copa do Brasil e venceu por 2 a 0 na Copa da Primeira Liga, além de não ter sofrido um único gol.
E a promessa de que amenizariam o clima após a briga generalizada no jogo da última quinta-feira foi cumprida. Os dois times fizeram um jogo "limpo", focado na bola e sem disputas extras ou provocações. Se faltou algo, na verdade, foi bom futebol. Especialmente do Cruzeiro.
O time do técnico Mano Menezes, com Rafinha no meio de campo e Hudson na lateral direita, teve um primeiro tempo apático e com pouca criatividade. Escalado no lugar de Ábila, Rafael Marques ficava isolado como pivô e pouco recebia o apoio de Rafinha, Thiago Neves e Alisson. Os laterais tampouco apareciam e a equipe concentrava o jogo no meio.
Inicialmente o time mineiro até ensaiou uma pressão. Thiago Neves, aos cinco, e Rafael Marques, aos sete minutos, arriscaram de fora da área e levaram certo perigo. Foi tudo o que o Cruzeiro criou no primeiro tempo.
Já a Chapecoense, com o zagueiro Douglas Grolli no lugar do suspenso Luiz Otávio, além do venezuelano Seijas no meio, fechava os espaços e dificultava a armação do Cruzeiro. E, embora saísse pouco ao contra-ataque, o time catarinense abriu o placar em sua única chance efetiva no primeiro tempo.
Aos 26 minutos, Seijas recebeu de Reinaldo e cruzou para a área. Wellington Paulista, então, quase sem marcação, cabeceou com perfeição no canto direita de Fábio e marcou o primeiro gol da Chapecoense em seus quatro jogos contra o Cruzeiro.
Para destravar a apatia do time, Mano Menezes apostou em Lennon e Ábila após o intervalo, nos lugares de Hudson e Rafinha. Não deu tempo nem para os dois aquecerem. Logo no primeiro minuto, Rossi fez grande jogada, cruzou de letra, Luiz Antônio bateu com força e Fábio espalmou para escanteio. E, na cobrança rasteira do próprio Luiz Antônio, a zaga não afastou, Douglas Grolli dividiu com Fábio e a bola entrou.
Recuperado de contusão, Robinho entrou no lugar de Ariel Cabral. A postura do Cruzeiro, contudo, permaneceu a mesma e enlouqueceu a sua torcida, que vaiou muito durante boa parte da etapa final - especialmente o meia Thiago Neves - e entoou o grito de "vergonha".
A surpreendente Chapecoense, por sua vez, não teve qualquer dificuldade para segurar o resultado e, nos acréscimos, até mandou uma bola na trave. Assim, com mais uma boa vitória neste início de competição, reassumiu a liderança do Brasileirão.
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