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Publicada em 02 de Junho de 2017 às 11:48

Laborarório da Unisinos coloca a tecnologia a serviço da acessibilidade

Santos, Barbosa (c) e Rosane, que testou a cadeira motorizada

Santos, Barbosa (c) e Rosane, que testou a cadeira motorizada

RODRIGO W. BLUM/RODRIGO W. BLUM/DIVULGAÇÃO/JC
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Hefesto, deus grego do fogo, que nasceu com problemas na perna, foi o nome escolhido para batizar um projeto que, desde 2009, é desenvolvido no Laboratório de Computação Móvel (Mobilab) da Unisinos. O Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (Pipca) auxilia pessoas com deficiência no seu dia a dia, acompanhando-as através de seus dispositivos móveis e recomendando recursos de acessibilidade na medida em que se deslocam pelos ambientes. O professor e coordenador do Mobilab, Jorge Barbosa, explica que o projeto dá suporte a pessoas com diferentes deficiências, como limitações de locomoção, visuais ou auditivas.
Hefesto, deus grego do fogo, que nasceu com problemas na perna, foi o nome escolhido para batizar um projeto que, desde 2009, é desenvolvido no Laboratório de Computação Móvel (Mobilab) da Unisinos. O Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (Pipca) auxilia pessoas com deficiência no seu dia a dia, acompanhando-as através de seus dispositivos móveis e recomendando recursos de acessibilidade na medida em que se deslocam pelos ambientes. O professor e coordenador do Mobilab, Jorge Barbosa, explica que o projeto dá suporte a pessoas com diferentes deficiências, como limitações de locomoção, visuais ou auditivas.
Um dos principais resultados do estudo foi uma cadeira de rodas motorizada integrada ao sistema, na qual é usado um tablet para ajudar os cadeirantes na localização de recursos de acessibilidade. O protótipo foi testado no campus da Unisinos com 10 cadeirantes. "A aceitação do sistema foi ótima, e recebemos valiosas contribuições, que indicaram melhorias que deveriam ser feitas no protótipo", comenta Barbosa.
Segundo o professor, o desafio seria disponibilizar o sistema para uso em larga escala, criando uma Cidade Inteligente Assistiva. "A disponibilização do Hefestos em ambientes cotidianos permitiria que pessoas com deficiência tivessem um recurso tecnológico que facilitaria seus deslocamentos, pois elas poderiam ser continuamente orientadas em relação a recursos de acessibilidade, de forma mais significativa, em ambientes desconhecidos", observa.
O Hefestos é um sistema genérico, no qual o usuário instala em seu smartphone ou tablet um software que acessa um servidor onde estão mapeados os recursos de acessibilidade disponíveis em uma determinada região. "Na medida em que a pessoa se desloca, o sistema informa os recursos que estão disponíveis na sua proximidade, auxiliando no acesso a eles", explica Barbosa.
Em um segundo protótipo do projeto, foi desenvolvido um sistema que permite a pessoas com deficiência visual usar seus smartphones para guiá-las, identificando recursos de acessibilidade e também os caminhos a serem percorridos até alcançar um local específico. Já um terceiro protótipo é orientado ao auxílio de pessoas com deficiência auditiva.

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