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Publicada em 02 de Junho de 2017 às 11:34

Rio Grande do Sul é exportador de mestres e doutores

Vice-reitor da UPF destaca crescimento dos mestrados e doutorados e diz que crise não atrapalhou a procura por qualificação

Vice-reitor da UPF destaca crescimento dos mestrados e doutorados e diz que crise não atrapalhou a procura por qualificação

GELSOLI CASAGRANDE/DIVULGAÇÃO/JC
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O Rio Grande do Sul é um importante polo regional de formação de mestres e doutores e, segundo Mariano Laplane, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), sempre teve o sistema de pós-graduação mais desenvolvido da região. Em 2014, o Estado contava com 353 programas de mestrado, praticamente metade dos 777 de todo Sul do País. A tradição gaúcha é confirmada pelo aumento da oferta de cursos e expectativa de novos programas nas universidades. Na Universidade de Passo Fundo (UPF), o crescimento em cursos de mestrado e doutorado foi seis vezes maior que a média nacional nos últimos sete anos, conforme o vice-reitor de Pesquisa e pós-graduação, Leonardo Gil Barcellos. Em 2010, a universidade tinha seis opções de stricto sensu, e agora são 15. Barcellos conta que a universidade está trabalhando em dois cursos com ênfase na saúde, que estão em fase de projeto, e um doutorado do programa de Envelhecimento Humano, um programa multidisciplinar e um dos únicos do País nesta área.  
O Rio Grande do Sul é um importante polo regional de formação de mestres e doutores e, segundo Mariano Laplane, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), sempre teve o sistema de pós-graduação mais desenvolvido da região. Em 2014, o Estado contava com 353 programas de mestrado, praticamente metade dos 777 de todo Sul do País. A tradição gaúcha é confirmada pelo aumento da oferta de cursos e expectativa de novos programas nas universidades. Na Universidade de Passo Fundo (UPF), o crescimento em cursos de mestrado e doutorado foi seis vezes maior que a média nacional nos últimos sete anos, conforme o vice-reitor de Pesquisa e pós-graduação, Leonardo Gil Barcellos. Em 2010, a universidade tinha seis opções de stricto sensu, e agora são 15. Barcellos conta que a universidade está trabalhando em dois cursos com ênfase na saúde, que estão em fase de projeto, e um doutorado do programa de Envelhecimento Humano, um programa multidisciplinar e um dos únicos do País nesta área.  
Já na Universidade de Santa Cruz (Unisc), foi registrado crescimento de 30% no número de cursos credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unisc, Andréia Rosane de Moura Valim, conta que, na especialização, a área do Direito teve maior percentual de crescimento na oferta dos cursos, totalizando mais 50% neste ano. "Estamos trabalhando para em 2018 ter uma ampliação na oferta de cursos na área da Saúde, especialmente na Odontologia e Enfermagem", afirma.
Na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), os cursos presenciais cresceram 20% e os EaD (Educação a Distância), 78%. A previsão, segundo a diretora de Pós-graduação e Pesquisa, professora doutora Nádia Schröder, é mais opções no futuro. Para o mestrado, está sendo proposto um novo curso na área de Promoção da Saúde. "A graduação somente não é mais suficiente para uma boa colocação no mercado de trabalho, pois, além de muito competitivo, exige um profissional capaz de utilizar o conhecimento de forma inteligente, empreendedora e inovadora. Quem busca boas colocações no mercado de trabalho e sucesso profissional precisa pensar em educação continuada", afirma.

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