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Economia

- Publicada em 30 de Junho de 2017 às 18:27

Dólar fecha em leve alta com cautela política e antes de feriado nos EUA

Agência Estado
O último dia do mês de junho foi marcado por leve alta no dólar, com os investidores na defensiva diante de cautela com o cenário político e antes de uma semana recheada de dados econômicos e eventos importantes nos EUA. Além disso, o Banco Central não deverá promover leilões de contratos de swap nos primeiros dias de julho, o que poderá deixar o mercado enxuto, segundo especialistas. A alta das commodities, porém, limitaram o avanço da moeda americana ante divisas emergentes.
O último dia do mês de junho foi marcado por leve alta no dólar, com os investidores na defensiva diante de cautela com o cenário político e antes de uma semana recheada de dados econômicos e eventos importantes nos EUA. Além disso, o Banco Central não deverá promover leilões de contratos de swap nos primeiros dias de julho, o que poderá deixar o mercado enxuto, segundo especialistas. A alta das commodities, porém, limitaram o avanço da moeda americana ante divisas emergentes.
No início da tarde, o dólar chegou a zerar ganhos, após a formação da Ptax de junho, que fechou aos R$ 3,3082, com alta de 0,39% sobre o fechamento anterior (R$ 3,2952). "Assim que a Ptax foi definida, o dólar zerou os ganhos. Além disso, a queda do CDS (risco Brasil medido pelo contrato de swap de default de crédito) e a alta do petróleo contribuíram para o movimento", disse um operador do mercado. No entanto, a notícia de atraso na votação da reforma trabalhista no plenário do Senado para a segunda semana de julho manteve a divisa dos EUA em leve alta.
Ainda assim, o movimento foi contido. Para o diretor da Wagner Investimentos, José Raimundo Faria Júnior, o atraso da votação da reforma trabalhista não é algo preocupante, uma vez que a aprovação já é dada como certa.
A grande dúvida, segundo Júnior, é a reforma da Previdência diante da dificuldade de Temer sobreviver na Câmara. A partir da próxima semana, começa a contagem de dez sessões no Congresso para a defesa do presidente Michel Temer em relação à denúncia criminal feita pela Procuradoria-Geral da República com base nas delações do empresário Joesley Batista, da JBS, e que foi entregue à Câmara. Tais incertezas, somadas ao recesso parlamentar, devem manter o dólar na faixa dos R$ 3,30 durante o mês de julho, estima Fernando Pavani, CEO e fundador da BeeCâmbio.
O calendário externo na próxima semana foi outro motivo que, na visão do diretor da Wagner Investimentos, manteve o investidor estrangeiro na defensiva. Na terça-feira (4) é feriado do Dia da Independência nos EUA, cujos mercados ficarão fechados. Além disso, a semana terá indicadores econômicos de peso. Entre eles, dois de indústria e o relatório de emprego (payroll).
Embora a cautela tenha prevalecido, o avanço de mais de 2% do petróleo e a valorização do minério de ferro tiraram pressão altista da moeda americana.
No mercado à vista, o dólar terminou esta sexta-feira, 30, em alta de 0,23%, aos R$ 3,3120. O giro financeiro registrado somou US$ 1,56 bilhão. Na mínima, ficou em R$ 3,2868 (-0,53%) e, na máxima, aos R$ 3,3170 (+0,38%). No mês de junho, a moeda americana acumulou alta de 2,04% e de janeiro a junho teve avanço de 0,93%. No mercado futuro, o dólar para agosto subiu 0,11%, aos R$ 3,3275. O volume financeiro movimentado somou US$ 16,03 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,3065 a R$ 3,3365.
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