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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 19:42

Ataque cibernético global também atinge Brasil

Na Ucrânia, um dos principais alvos, bancos foram fechados

Na Ucrânia, um dos principais alvos, bancos foram fechados


SERGEI SUPINSKY/SERGEI SUPINSKY/AFP/JC
O Hospital do Câncer de Barretos foi uma das instituições afetadas pelo ciberataque global ontem causado pelo ransomware - tipo de vírus que "sequestra" computadores - em todo o mundo. Todas as unidades do hospital em Barretos, Jales e Porto Velho foram afetadas, e várias unidades de prevenção espalhadas pelo Brasil também. Assim, o atendimento dos 6 mil pacientes diários do complexo hospitalar foram prejudicados, embora não tenham sido interrompidos.
O Hospital do Câncer de Barretos foi uma das instituições afetadas pelo ciberataque global ontem causado pelo ransomware - tipo de vírus que "sequestra" computadores - em todo o mundo. Todas as unidades do hospital em Barretos, Jales e Porto Velho foram afetadas, e várias unidades de prevenção espalhadas pelo Brasil também. Assim, o atendimento dos 6 mil pacientes diários do complexo hospitalar foram prejudicados, embora não tenham sido interrompidos.
De acordo com o diretor clínico do hospital, Paulo de Tarso, todos os mil computadores de Barretos foram infectados às 9h desta terça-feira. Os pacientes que estavam internados não foram prejudicados, já que seus exames já tinham sido feitos e registrados no sistema. Ao longo do dia, porém, o atendimento de novos pacientes teve de ser feito manualmente, com médicos indo buscar pessoalmente os resultados no laboratório interno ao hospital.
Segundo o diretor, os pacientes que tinham consultas médicas e sessões de radioterapia agendadas foram os mais prejudicados. Como os médicos não podiam ver informações no sistema, não puderam dar andamento ao tratamento por causa do resultado de exames. No total, 350 pacientes em tratamento radioterápico nas cidades de Jales e de Barretos também não realizaram suas sessões de radioterapia.
Além do hospital, a operação brasileira da MSD, multinacional norte-americana do segmento farmacêutico, também foi afetada. 
Vários países europeus relataram problemas com o ciberataque. A Ucrânia foi a principal prejudicada, com dano em agências do governo, no sistema bancário e no metrô. Os painéis do aeroporto de Kiev deixaram de funcionar.
Houve também incidentes no restante do continente, incluindo bancos russos. Entre as vítimas estão a multinacional francesa de construção Saint-Gobain, as empresas russas de aço, minas e petróleo Evraz e Rosneft e a transportadora dinamarquesa AP Moller-Maersk.
Um pedido de resgate de US$ 300,00 (R$ 995,00) teria sido exibido na tela de alguns computadores afetados. A ação se parece com aquela que afetou mais de 230 mil computadores em mais de 150 países, incluindo o Brasil, também causada por um ransomware. Naquela ocasião, o NHS, sistema de saúde britânico, foi parcialmente bloqueado. A empresa de segurança Group IB, com sede em Moscou, disse que os hackers se aproveitaram de um código desenvolvido pela NSA (agência nacional de segurança norte-americana) para este ataque. A mesma ferramenta havia sido empregada no mega-ataque de maio, causado pelo vírus WannaCry.
 
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