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Economia

- Publicada em 23 de Junho de 2017 às 18:37

Pesquisadores criam sensor para monitorar diabetes

Trabalho do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) realizado por docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), além de cientistas da França e da Espanha, poderá resultar na produção de um dispositivo sensor semelhante ao bafômetro para facilitar o monitoramento do diabetes.
Trabalho do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) realizado por docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), além de cientistas da França e da Espanha, poderá resultar na produção de um dispositivo sensor semelhante ao bafômetro para facilitar o monitoramento do diabetes.
Com um simples sopro, o usuário terá acesso à informação sobre sua condição glicêmica. A ideia é que o sensor possa substituir a tecnologia atualmente disponível, que demanda que o paciente com diabetes fure o dedo e deposite uma gota de sangue em um biomarcador, para acompanhar o seu nível de glicemia.
As pesquisas iniciais partiram da avaliação do composto tungstato de prata (Ag2WO4) - antes utilizado como bactericida e catalisador - como sensor de gás. Os estudos indicaram, a princípio, que a substância funcionava bem como sensor de ozônio. Entretanto, quando analisada a sua seletividade, ou a capacidade de gerar indicadores de um determinado gás, os resultados levaram a um melhor resultado para a detecção de acetona, no que se refere à medição da magnitude.
A pergunta a seguir foi "para que serve um sensor de acetona?". Todas as pessoas exalam acetona no hálito, mas a literatura científica mostra que pessoas com diabetes exalam um nível maior da substância, em razão da dificuldade que o corpo tem em absorver o açúcar. "A pessoa com diabetes produz mais acetona durante o processo químico de gerar energia para o próprio corpo", afirma Luís Fernando da Silva, professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar e integrante do grupo responsável pelo estudo.
Uma parceria entre o CDMF e a Ceitec irá permitir o desenvolvimento da parte eletrônica do sensor, visando concretizar um protótipo do produto. "Essa parceria irá resultar nos primeiros protótipos do produto, que serão utilizados nos testes clínicos iniciais", afirma Silva.
 
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