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Economia

- Publicada em 23 de Junho de 2017 às 11:33

Juiz manda demolir empreendimentos de luxo em Florianópolis

Il Campanário Villaggio, de um hotel de luxo, ligado à Habitasul, é um dos que podem ser demolidos

Il Campanário Villaggio, de um hotel de luxo, ligado à Habitasul, é um dos que podem ser demolidos


HABITASUL/DIVULGAÇÃO/JC
O juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Federal Ambiental, ordenou a demolições de cinco beach clubs em Jurerê Internacional, bairro badalado de Florianópolis, e de um hotel de luxo, ligados à Habitasul, investigada na Operação Moeda Verde.
O juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Federal Ambiental, ordenou a demolições de cinco beach clubs em Jurerê Internacional, bairro badalado de Florianópolis, e de um hotel de luxo, ligados à Habitasul, investigada na Operação Moeda Verde.
Deflagrada pela Polícia Federal em 2006, a operação revelou esquema entre empresários e servidores públicos que, em troca de propina, liberavam licenças ambientais em áreas de preservação permanente. Após investigação do Ministério Público Federal, 39 pessoas foram denunciadas, das quais 16 foram condenadas pela Justiça.
Ainda cabe recurso às decisões no Tribunal Regional Federal (TRF4). Caso a sentença não seja alterada, serão demolidos o IL Campanário Villaggio e os beach clubs El Divino, Taikô, Cafe de La Musique, 300 Cosmos e AquaPlage.
De acordo com Krás Borges, a empresa Habitasul, que tinha uma rede de contatos com funcionários públicos, conseguia mediante suborno as liberações em Jurerê internacional. O juiz ainda afirma que Péricles de Freitas Druck, empresário da Habitasul, era o líder da quadrilha. Ele recebeu a pena mais alta, 28 anos em regime fechado, multa e prestação de serviços comunitários.
O advogado de Druck, Antônio Tovo Loureiro, informou que vai recorrer no TRF. Em nota, a Habitasul disse que "recebeu com surpresa a sentença" e que vai recorrer da decisão já em primeira instância. "As elevadas condenações, bem como a determinação de demolição de empreendimentos totalmente regularizados e consolidados em Florianópolis, indicam ausência de razoabilidade da sentença e podem representar um grande retrocesso na busca pelo desenvolvimento sustentável no Estado".
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