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- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 18:43

Desembolsos do Bndes somam R$ 27,7 bilhões até maio

Setor agropecuário registrou o melhor desempenho no período

Setor agropecuário registrou o melhor desempenho no período


/ANDRé netto/ARQUIVO/JC
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) desembolsou R$ 27,738 bilhões de janeiro a maio em empréstimos já aprovados, queda nominal (sem descontar a inflação) de 13% em relação a igual período de 2016, informou ontem a instituição de fomento. Em termos reais, levando em conta a inflação, a queda nos desembolsos foi de 17%. No acumulado de 12 meses, os desembolsos somaram R$ 84,138 bilhões, queda nominal de 26%.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) desembolsou R$ 27,738 bilhões de janeiro a maio em empréstimos já aprovados, queda nominal (sem descontar a inflação) de 13% em relação a igual período de 2016, informou ontem a instituição de fomento. Em termos reais, levando em conta a inflação, a queda nos desembolsos foi de 17%. No acumulado de 12 meses, os desembolsos somaram R$ 84,138 bilhões, queda nominal de 26%.
O maior tombo foi visto nos projetos da indústria, que desembolsaram R$ 5,823 bilhões de janeiro a maio, queda nominal de 34% ante igual período de 2016. Já os projetos de infraestrutura receberam 1% menos do que nos cinco primeiros meses de 2016, ainda sem considerar a inflação, somando R$ 10,265 bilhões. O setor de comércio e serviços recebeu R$ 6,153 bilhões em empréstimos, 14% a menos.
O melhor desempenho ficou com a agropecuária. Os projetos do setor desembolsaram R$ 5,497 bilhões de janeiro a maio. Em termos nominais, o valor ficou estável na comparação com os cinco primeiros meses de 2016.
"No agregado, os indicadores de desempenho do Bndes seguem refletindo a situação econômica do Brasil, de recuperação lenta e gradual. Diante do quadro de baixo investimento, as aprovações do Bndes, em maio de 2017, somaram R$ 5,6 bilhões, acumulando um total de R$ 24,3 bilhões em 2017, o que representa contração de 32% frente ao mesmo período de 2016", avalia a instituição.
As consultas, primeiro passo do processo de pedido de crédito do banco de fomento, registraram R$ 37,832 bilhões de janeiro a maio, queda nominal de 22%. O Bndes ressalta que "o panorama é diferente quando se analisam alguns setores específicos da indústria".
"É o caso de celulose e papel ( 501%), mecânica ( 108%), química e petroquímica ( 295%), alimento e bebida ( 54%) e têxtil e vestuário ( 16%). Na infraestrutura, as consultas dos setores de telecomunicações, transporte rodoviário e energia elétrica tiveram crescimento de, respectivamente, 22%, 20% e 5% entre janeiro e maio de 2017, frente ao mesmo período de 2016", diz o banco.
Os desembolsos para a linha Finame, voltada ao financiamento de investimentos em bens de capital, somaram R$ 6,951 bilhões no acumulado de janeiro a maio, queda nominal (sem considerar a inflação) de 6% em relação a igual período de 2016. A queda é menor do que a registrada no primeiro trimestre, quando os valores liberados para a Finame ficaram 11% abaixo de 2016, também em termos nominais.
Houve alta nominal de 42% nas aprovações da Finame nos primeiros cinco meses de 2017 frente a igual período de 2016. "O maior destaque, em termos de valor aprovado da Finame, são os programas agrícolas do governo federal - dentre eles, o Moderfrota. Excluindo-se das aprovações da Finame a parcela referente ao segmento agrícola, bem como ônibus e caminhões, chega-se a uma taxa de crescimento de 168%, entre janeiro e maio de 2017", diz o texto.
O Progeren, linha de crédito para capital de giro, liberou R$ 2,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, alta nominal de 365% em relação a igual período de 2016.
 

Bancos estudam nova linha de crédito para pequenas e médias empresas

Ideia é disponibilizar serviço no segundo semestre, disse Caffarelli

Ideia é disponibilizar serviço no segundo semestre, disse Caffarelli


/CLAITON DORNELLES/JC
O presidente do Banco do Brasil (BB), Paulo Caffarelli, disse ontem que a instituição trabalha em conjunto com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) para oferecer ao mercado uma nova linha de crédito para pequenas e médias empresas, com juros mais baixos.
Caffarelli participou, nesta terça-feira, de um debate em comemoração aos 65 anos do Bndes e disse que a nova linha de crédito pode já estar disponível no segundo semestre.
"Estamos adaptando e tentando fazer com que (a oferta de crédito) fique mais atrativa", disse o presidente do BB. "O importante de tudo isso é a tão necessária retomada do crescimento econômico."
No mesmo evento, o presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro, disse que técnicos do banco trabalham na criação de um "Bndes Direto", em que pequenos investidores poderão atuar de forma semelhante ao Tesouro Direto.
"Seria algo parecido com o Tesouro Direto, mas com a peculiaridade de ser uma janela de fomento à entrada do investidor anônimo, distribuindo papéis que hoje não têm a mesma facilidade de acesso que os do Tesouro Nacional", adiantou, sem dar mais detalhes.