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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 17:43

Conta de luz da RGE terá reajuste médio de 5%

Novos valores entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira

Novos valores entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira


/GILMAR LUÍS/arquivo/JC
Jefferson Klein
A partir da próxima segunda-feira, começa a vigorar o reajuste das contas de luz da Rio Grande Energia (RGE). O efeito médio a ser percebido pelo consumidor final será de 5%, sendo que os aumentos para a baixa tensão e para a indústria, em média, serão de, respectivamente, 5,77% e 3,81%. Especificamente para os clientes residenciais o impacto será maior: 5,84%.
A partir da próxima segunda-feira, começa a vigorar o reajuste das contas de luz da Rio Grande Energia (RGE). O efeito médio a ser percebido pelo consumidor final será de 5%, sendo que os aumentos para a baixa tensão e para a indústria, em média, serão de, respectivamente, 5,77% e 3,81%. Especificamente para os clientes residenciais o impacto será maior: 5,84%.
Os percentuais de reajuste foram decididos nessa terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ao determinar a alteração, o órgão regulador considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a compra e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. A RGE atende cerca de 1,45 milhão de unidades consumidoras localizadas em 255 municípios da região Norte-Nordeste do Estado.
Em nota, a concessionária afirmou que o aumento do custo de transmissão de energia elétrica, decorrente do reconhecimento pela Aneel da remuneração sobre investimentos realizados pelas transmissoras antes de 2000, conforme previsto na Lei nº 12.783/13, foi preponderante nesse reajuste. A elevação das contas de luz da RGE contrasta com a redução das tarifas da outra distribuidora do grupo CPFL no Rio Grande do Sul. Em abril, a RGE Sul (antiga AES SUL) teve uma diminuição média de 6,43%.
O diretor da Siclo Consultoria em Energia Plinio Milano argumenta que os reajustes de cada concessionária abrangem uma série de fatores particulares e custos operacionais próprios, entre os quais os contratos de compra de energia. O consultor lembra que as distribuidoras não produzem a eletricidade que chega ao consumidor final, mas repassam das geradoras. Milano destaca que, apesar de hoje estarem sob o controle do mesmo grupo, os acordos de aquisição de energia da RGE Sul foram feitos ainda durante o período em que a companhia era AES Sul, comandada pelo grupo AES. Futuramente, o diretor da Siclo adianta que RGE e RGE Sul deverão unificar a gestão.
Sobre a perspectiva do próximo reajuste de uma grande distribuidora gaúcha, a CEEE-D, Milano diz que é cedo para fazer qualquer previsão. A mudança da tarifa da estatal ocorrerá em 22 de novembro e o consultor comenta que pontos como a variação do dólar irão afetar o percentual. A moeda norte-americana é utilizada, por exemplo, para balizar a energia proveniente de Itaipu.
 
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