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Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2017 às 18:30

Incorporadora PDG detalha 38 pontos do seu plano de recuperação judicial

A incorporadora PDG Realty publicou, durante a madrugada de quarta-feira, a íntegra dos seus 38 planos de recuperação judicial. No plano principal, a companhia afirma que a recuperação será baseada na reestruturação das dívidas, conclusão de obras, venda de ativos e exploração de terrenos e captação de novos recursos. A empresa possui empreendimentos em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Caxias do Sul.
A incorporadora PDG Realty publicou, durante a madrugada de quarta-feira, a íntegra dos seus 38 planos de recuperação judicial. No plano principal, a companhia afirma que a recuperação será baseada na reestruturação das dívidas, conclusão de obras, venda de ativos e exploração de terrenos e captação de novos recursos. A empresa possui empreendimentos em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Caxias do Sul.
A proposta da PDG é composta por um plano principal, que abrange débitos da holding e de centenas de empreendimentos imobiliários representados por Sociedades de Propósito Específico (SPEs). A incorporadora ainda apresentou 37 planos individuais para as sociedades que têm instituído o patrimônio de afetação.
Pelo lado operacional do plano da holding e da maioria das sociedades, a PDG adotará novas estratégias de atuação focadas em três diretrizes principais: conclusão das obras, esforços adicionais para a venda de ativos e exploração do conjunto de terrenos que apresentam elevado potencial de desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários.
A incorporadora destaca que também irá prospectar e adotar medidas visando à obtenção de novos recursos que, entretanto, serão considerados extraconcursais. Segundo a companhia, o dinheiro novo será usado para estabilizar seu capital de giro, proteger ativos essenciais e permitir a adoção de medidas visando à sua reestruturação.
"Os novos recursos serão destinados ao pagamento de obrigações extraconcursais, notadamente despesas gerais e administrativas, financiamento de determinados investimentos em capital e despesas operacionais para manutenção das atividades da PDG, bem como para o pagamento de despesas relacionadas ao presente processo de recuperação judicial."
O plano de recuperação principal da PDG Realty, que envolve a holding e a maioria dos seus empreendimentos imobiliários, sugere que os credores com garantias reais terão 54% dos seus créditos convertidos em debêntures a serem emitidas pela companhia. Já os demais 46% serão quitados de acordo com os ativos utilizados como garantias. Já os credores sem garantia real, chamados de quirografários, poderão escolher entre três opções. A primeira, receber em dinheiro, até o limite de R$ 25 mil, em 12 meses. As demais opções são a subscrição de debêntures ou a conversão do crédito em ações da PDG.
Os principais bancos brasileiros - Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Votorantim, BTG Pactual e Santander - têm ao menos R$ 3,9 bilhões em financiamentos concedidos à PDG, pulverizados entre créditos com garantia e quirografários. Para as microempresas e empresas de pequeno porte, entre as quais estão fornecedores, será possível escolher entre três opções: receber em dinheiro, até o limite de R$ 10 mil, em 12 meses, ou subscrição de debêntures, ou conversão do crédito em ações da PDG.
 
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