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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2017 às 18:18

Emprego no agronegócio gaúcho cai pela primeira vez no ano

Após colheita de culturas temporárias e permanentes, mão de obra é dispensada como em olivais

Após colheita de culturas temporárias e permanentes, mão de obra é dispensada como em olivais


KÁTIA MARCON/EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
Os empregos formais no agronegócio gaúcho estão literalmente na ressaca da supersafra de grãos. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou que abril registrou perda de vagas com carteira assinada pela primeira vez no ano. O saldo negativo ficou em 2.288 postos, que é a diferença entre 13.639 contratações e 15.927 demissões. Segundo a FEE, o quadro em 2017, mesmo assim, ainda é positivo, com mais demissões que dispensas.
Os empregos formais no agronegócio gaúcho estão literalmente na ressaca da supersafra de grãos. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou que abril registrou perda de vagas com carteira assinada pela primeira vez no ano. O saldo negativo ficou em 2.288 postos, que é a diferença entre 13.639 contratações e 15.927 demissões. Segundo a FEE, o quadro em 2017, mesmo assim, ainda é positivo, com mais demissões que dispensas.
A fundação observa que o movimento faz parte da sazonalidade do ano e do setor. A demanda por mão de obra cresce em grãos e outras culturas de verão no período de colheita. Pesquisadores do Núcleo de Estudos do Agronegócio reforçam que a queda no estoque "é um movimento característico do setor, que se repete anualmente, já que há desmobilização parcial de trabalhadores contratados temporariamente em atividades direta ou indiretamente vinculadas à colheita e ao recebimento da safra de verão no Estado".
Para endossar a análise, basta ver onde ocorreu o maior fechamento. O núcleo aponta que foi no segmento “dentro” da porteira que foi computado maior volume de corte - 2.618 postos. Os setores com pior desempenho foram os de produção de lavouras permanentes (-1.277 empregos) e temporárias (-963 vagas). Nas permanentes, a região dos Campos de Cima da Serra e Serra concentrou maior desligamento, associado ao término da safra da maçã. Nas temporárias, cereais, principalmente o arroz, foram decisivos.
Nos setores “depois” da porteira, o comércio atacadista de produtos agropecuários e industriais liderou o enxugamento, com menos 1.333 empregos. O comércio atacadista de soja fechou 639 postos, seguido por 402 de moagem e fabricação de produtos amiláceos.
Já no primeiro quadrimestre do ano acumulado, o saldo entre demissões e admissões ficou positivo em 17.580 empregos, garantindo a vice-liderança gaúcha no setor, atrás apenas de São Paulo. Mesmo assim, o núcleo da FEE ressalta que o número ficou abaixo do registrado em 2016, quando houve saldo de 17.726 postos de trabalho de janeiro a abril (entre admissões e demissões).
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