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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 21:46

Venda em supermercado deve crescer 6% em junho

Consumidor leva, em média, 15 segundos para decidir pela compra

Consumidor leva, em média, 15 segundos para decidir pela compra


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Carolina Hickmann
Em um cenário econômico atípico, datas comemorativas precisam ser vistas como oportunidades de alavancagem de vendas. Os supermercadistas esperam que as festas juninas aumentem a aquisição de itens tradicionais em 6% em relação às comemorações do mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). A estratégia para atingir este número será a oferta de degustações de produtos típicos em loja.
Em um cenário econômico atípico, datas comemorativas precisam ser vistas como oportunidades de alavancagem de vendas. Os supermercadistas esperam que as festas juninas aumentem a aquisição de itens tradicionais em 6% em relação às comemorações do mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). A estratégia para atingir este número será a oferta de degustações de produtos típicos em loja.
A entidade avalia que a procura dos consumidores por canjiquinhas, rapaduras e amendoins durante o mês de junho aumenta em até 500% no comparativo com os demais meses do ano. Como o consumidor leva, em média, 15 segundos para decidir entre um item ou outro, cerca de 40% dos supermercados apostam na degustação de itens como pipoca, pinhão, amendoim e broa de milho desde o primeiro dia do mês, segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. Para manter o clima festivo, a decoração e a montagem de barracas juninas são investimentos que também tomam espaço durante o mês.
As festividades ligadas a junho, porém, não se resumem apenas às festas de São João e São Pedro. O dia de Santo Antônio, ou dos Namorados, também irá colaborar no aumento das vendas dos supermercados. Longo comenta que os produtos ligados às festividades tradicionalmente nordestinas são os com maior demanda, mas o 12 de junho propulsiona a venda de itens como vinhos, caixas de bombons e flores - que têm maior valor agregado.
O vinho também tem alterações de demanda em razão da chegada do frio. Longo argumenta que o mês é favorável de um modo geral ao setor em razão da mudança climática, que gera uma mudança nos hábitos alimentícios. Com os temporais da última semana, a expectativa de Longo é de que as baixas temperaturas cheguem já nos próximos dias.
A previsão de crescimento durante o inverno gaúcho nas vendas de vinho é de 30%, em relação ao ano passado. Só o Dia dos Namorados gera expectativa de aumento em 7% na data, também em comparação com o ano anterior, mesmo que o valor do produto tenha aumentado 15% de 2016 para cá.
Outros produtos que sofrem aumento em decorrência das baixas temperaturas são as sopas (38%), as carnes com osso (30%) e a carne suína (20%). Por outro lado, a associação prevê decréscimos em itens como inseticidas (-45%), carne sem osso (-30%) e cervejas (-24%).
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