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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Julho de 2017 às 22:51

Tucanos avançam

João Doria

João Doria


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Os tucanos ficaram animados e esperançosos, na semana passada, em Brasília. Dois fatos marcaram o avanço na caminhada do PSDB em busca de um lugar ao sol na pavimentação da estrada para o Palácio do Planalto. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em palestra a empresários, políticos e jornalistas, fez suspense, mas não disfarçou que trilha com planejamento o caminho para a presidência da República. Na sexta-feira, decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, reconduziu Aécio Neves (PSDB) à sua cadeira no Senado Federal, de onde havia sido afastado a pedido do procurador-geral da República, relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. João Doria, que veio a Brasília, a convite do empresário Paulo Octávio, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que é uma organização de caráter privado que reúne empresários em diversos países, e debate o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, fez sua palestra circulando descontraidamente entre as mesas lotadas de empresários. Com fala fácil, teceu duras críticas ao PT. "O PT de Lula e Dilma quase destruiu o Brasil." Defendeu que o Estado tem que ser enxuto, com gestão eficiente e com parcerias constantes com a iniciativa privada. Disse que é hora de o assistencialismo chegar ao fim. "Bolsa Família é assistencialismo", assinalou.
Os tucanos ficaram animados e esperançosos, na semana passada, em Brasília. Dois fatos marcaram o avanço na caminhada do PSDB em busca de um lugar ao sol na pavimentação da estrada para o Palácio do Planalto. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em palestra a empresários, políticos e jornalistas, fez suspense, mas não disfarçou que trilha com planejamento o caminho para a presidência da República. Na sexta-feira, decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, reconduziu Aécio Neves (PSDB) à sua cadeira no Senado Federal, de onde havia sido afastado a pedido do procurador-geral da República, relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. João Doria, que veio a Brasília, a convite do empresário Paulo Octávio, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que é uma organização de caráter privado que reúne empresários em diversos países, e debate o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, fez sua palestra circulando descontraidamente entre as mesas lotadas de empresários. Com fala fácil, teceu duras críticas ao PT. "O PT de Lula e Dilma quase destruiu o Brasil." Defendeu que o Estado tem que ser enxuto, com gestão eficiente e com parcerias constantes com a iniciativa privada. Disse que é hora de o assistencialismo chegar ao fim. "Bolsa Família é assistencialismo", assinalou.
Abertura de empresa
"São Paulo levava 128 dias para abrir uma empresa", afirmou João Doria. "Baixamos para sete dias e em janeiro pretendemos ir a cinco dias, em junho dois dias", comemorou.
Apoio às reformas
João Doria manifestou apoio às reformas trabalhista e da Previdência. Disse que, no caso da reforma da Previdência, um texto mais enxuto tem mais chances de aprovação. Respondendo a perguntas de jornalistas sobre a manutenção do presidente Michel Temer (PMDB) no cargo, respondeu que "é preciso proteger o Brasil e garantir a governabilidade do País".
Permanecer no governo
Mais uma vez, João Doria enfatizou que a decisão do PSDB permanecer com cargos no governo não cabe a ele, mas à executiva nacional do partido. Repetiu que "o Brasil não pode perder a governabilidade, não pode penetrar numa instabilidade econômica que provoque o aumento do desemprego e o flagelo social, que já é grande". "Não se trata de fazer a defesa do presidente Michel Temer, mas de fazer a defesa do País, do Brasil e dos brasileiros", acentuou.
Respeitar o padrinho
A aliados, João Doria diz respeitar o padrinho Geraldo Alckmin, que deverá ser lançado em janeiro nas prévias do PSDB, como candidato à presidência da República. Entretanto, caso aconteça algum percalço no caminho, os tucanos estarão com o nome de Doria na ponta da agulha, pronto para ser lançado ainda a tempo. Durante a palestra, Doria enfatizava a condição de prefeito, mas se referia sempre ao futuro do Brasil. "O momento atual da política brasileira demonstra que é preciso ter serenidade e equilíbrio para proteger o Brasil."
Curta
Muda comando do Banrisul em Brasília. Marco Zettermann Ziomkowski, gerente-geral do banco no Distrito Federal, passa a comandar o Banrisul em Salvador. Assume em seu lugar Guilherme Costa Lima. A mudança ocorre nesta segunda-feira.
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