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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Junho de 2017 às 00:10

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Germano Rigotto

Germano Rigotto


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Algumas das ações do governo para estimular a recuperação das atividades econômicas não são comemoradas pelos empresários. Ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006) avalia que o governo tem que mostrar que está trabalhando. "Não pode ficar apenas na defensiva. O presidente (Michel) Temer (PMDB), pelo desgaste do governo, tem que mostrar ação que, de outra forma, leve à retomada do crescimento. Mas eu diria que algumas dessas ações não têm essa repercussão tão boa no setor empresarial." Segundo Rigotto, "a mudança da Taxa de Longo Prazo (TLP) para a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mesmo que até 2018 os juros continuem como estão para compra de equipamentos, passa, a partir de 2018, a ter uma taxa de juros maior".
Algumas das ações do governo para estimular a recuperação das atividades econômicas não são comemoradas pelos empresários. Ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006) avalia que o governo tem que mostrar que está trabalhando. "Não pode ficar apenas na defensiva. O presidente (Michel) Temer (PMDB), pelo desgaste do governo, tem que mostrar ação que, de outra forma, leve à retomada do crescimento. Mas eu diria que algumas dessas ações não têm essa repercussão tão boa no setor empresarial." Segundo Rigotto, "a mudança da Taxa de Longo Prazo (TLP) para a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mesmo que até 2018 os juros continuem como estão para compra de equipamentos, passa, a partir de 2018, a ter uma taxa de juros maior".
Carga tributária
Com relação ao PIS (Programa de Integração Social) e à Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), Rigotto afirma que "o governo vem, há horas, prometendo resolver esta questão. Avisei que, como aconteceu no governo de Fernando Henrique (Cardoso, PSDB) e no início do governo (Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT), quando mudou PIS e Cofins, que era para racionalizar, para tirar a cumulatividade; teve aumento de carga tributária".
Acabar com o Repetro
Na análise de Germano Rigotto, "estas questões não são a certeza de que são positivas para ajudar a economia. Por exemplo, o Repetro (regime aduaneiro especial), que tira, suspende os tributos na importação de máquinas e equipamentos para o setor de óleo e gás. A indústria nacional de máquinas e equipamentos está querendo acabar com ele, não querem manter. Por quê? Porque ele incentiva a importação".
Evitar falência
Há algumas coisas que realmente o governo pode fazer, como a questão da recuperação judicial. "Mudar para facilitar, recuperar a sua empresa em caso de recuperação judicial, para evitar que ela abra falência, isso eu acho que é positivo", disse Germano Rigotto.
Créditos federais
O que o governo está querendo são créditos federais para compensar com dívidas com a Previdência, chama a atenção Rigotto. "Isso eu acho positivo. Agora, outras medidas que estão sendo elencadas ali, primeiro, têm muita oposição, porque vão na contramão efetivamente do que se precisa."
Recuperação judicial
Têm pontos que o governo quer mudar e que se pode dizer que são positivos, afirma Rigotto. Exemplo: "mudar a Lei de Recuperação Judicial, aproveitamento de créditos tributários para a Previdência, isso é positivo".
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