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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Junho de 2017 às 21:26

Tucanos buscam rumo

Nem mesmo tinha acabado a discussão sobre a permanência do PSDB no governo Michel Temer (PMDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) resolveu esquentar novamente o debate. O tucano-chefe alertou para um movimento vindo das ruas pedindo antecipação do processo eleitoral, e voltou a usar a metáfora de que esse governo é uma pinguela. "Preferia atravessar a pinguela, mas, se ela continuar quebrando, será melhor atravessar o rio a nado. Se houver tentativas de embaraçar as investigações em curso, não vejo como o PSDB possa continuar no governo." Com tudo o que vem acontecendo, o País vive em suspense, e os próprios tucanos têm dificuldades para buscar rumo, até porque o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) também pode cair da pinguela e sabe-se lá se ele consegue nadar no meio de tantos redemoinhos. Mas, com tudo isso, parece que Fernando Henrique indica um novo tom para o PSDB. Há quem acredite que ele vê fatos ainda ocultos que possam vir a agravar a situação política. O ex-presidente nega que conheça novos fatos. Por enquanto, os tucanos, na expectativa de um futuro menos confuso, começam a semana ficando.
Nem mesmo tinha acabado a discussão sobre a permanência do PSDB no governo Michel Temer (PMDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) resolveu esquentar novamente o debate. O tucano-chefe alertou para um movimento vindo das ruas pedindo antecipação do processo eleitoral, e voltou a usar a metáfora de que esse governo é uma pinguela. "Preferia atravessar a pinguela, mas, se ela continuar quebrando, será melhor atravessar o rio a nado. Se houver tentativas de embaraçar as investigações em curso, não vejo como o PSDB possa continuar no governo." Com tudo o que vem acontecendo, o País vive em suspense, e os próprios tucanos têm dificuldades para buscar rumo, até porque o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) também pode cair da pinguela e sabe-se lá se ele consegue nadar no meio de tantos redemoinhos. Mas, com tudo isso, parece que Fernando Henrique indica um novo tom para o PSDB. Há quem acredite que ele vê fatos ainda ocultos que possam vir a agravar a situação política. O ex-presidente nega que conheça novos fatos. Por enquanto, os tucanos, na expectativa de um futuro menos confuso, começam a semana ficando.
Fernando Henrique vacilando
"O Fernando Henrique é muito vacilante. Ele fala uma coisa, e depois desfala, e fala outra. E justamente em favor dele próprio", afirmou o professor e cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB), sobre a entrevista do ex-presidente. Estão esperando um fato novo que, com certeza, deve surgir. "Daí, com fato novo, vão ter que decidir." O problema, segundo Fleischer, é que a bancada da Câmara quer desembarcar do governo Temer, e os caciques do partido, não. "Correm o risco de os deputados tucanos votarem a favor da denúncia do procurador (geral da República) Rodrigo Janot. Aí vão mostrar sua independência".
Empregos verdes
O compromisso com o crescimento dos empregos verdes no Brasil foi um dos destaques do ministro Ronaldo Nogueira (PTB) na 106ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. Ele falou do empenho do País em promover incentivo a empreendimentos de áreas de atuação que levam em conta a sustentabilidade ambiental. "Fizemos o exercício de atualizar o cálculo de empregos verdes formais, sem mudar a metodologia e a base de dados utilizada pela OIT, e observamos um aumento de 22% no número de empregos verdes de 2009 a 2015", comemorou o ministro.
Eleições em risco
A professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e procuradora regional da República Silvana Batini alerta que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ação contra a chapa Dilma Rousseff (PT)-Temer, pode colocar as eleições de 2018 em risco. Segundo ela, criou-se uma jurisprudência que pode impedir a punição de outros candidatos.
Abuso de autoridade
O deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), vice-líder do partido na Câmara, escreve que há uma falácia em torno do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade, "propagada especialmente pelos procuradores do MPF do Paraná", que precisa ser desmistificada. Contesta a informação de que a proposta acabaria com a Operação Lava Jato e limitaria a atuação dos procuradores e juízes. Ele defende que se trata de um projeto abrangente, que atualiza a legislação brasileira e prevê mais de 30 situações classificadas como abuso de autoridade.
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