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Palavra do Leitor

- Publicada em 08 de Junho de 2017 às 15:01

Indignação

Em programa de notícias, foi mostrada matéria em que um rapaz, algemado, dava gargalhadas para as câmeras que o filmavam, debochando, dizendo que mais uma vez teria onde dormir, comer, beber de graça e ainda com direito a visitas íntimas. E logo estaria na rua novamente para cometer mais delitos. Noutra oportunidade, uma detenta, que cumpria vários anos de prisão por crimes variados - inclusive assassinatos -, concede uma longa entrevista manifestando não ter o menor arrependimento de tudo o que fez, pois aquela era a sua opção "profissional" e se orgulhava da fama que conquistara no mundo dos fora da lei. Se esses dois exemplos deixam indignadas as pessoas corretas, o que dizer da revelação das imagens colhidas em alguns depoimentos de delação premiada de proprietários e funcionários de altos escalões de empresas privadas e públicas presos nos desdobramentos da Operação Lava Jato? Os detalhes sórdidos da trama chegam a ser narrados por seus autores quase que com um ar de euforia, de ufanismo, como se fossem verdadeiras façanhas protagonizadas por heróis nacionais. Um conceituado empresário contesta sua entrevistadora dizendo que ela está exagerando nas suas críticas aos políticos brasileiros, e que em outros países acontecem fatos semelhantes. Ou seja, devemos encarar com naturalidade esse mar de lama em que estamos vivendo! Só posso acreditar que estou ficando louco! (Roberto Fissmer, professor, Porto Alegre)
Em programa de notícias, foi mostrada matéria em que um rapaz, algemado, dava gargalhadas para as câmeras que o filmavam, debochando, dizendo que mais uma vez teria onde dormir, comer, beber de graça e ainda com direito a visitas íntimas. E logo estaria na rua novamente para cometer mais delitos. Noutra oportunidade, uma detenta, que cumpria vários anos de prisão por crimes variados - inclusive assassinatos -, concede uma longa entrevista manifestando não ter o menor arrependimento de tudo o que fez, pois aquela era a sua opção "profissional" e se orgulhava da fama que conquistara no mundo dos fora da lei. Se esses dois exemplos deixam indignadas as pessoas corretas, o que dizer da revelação das imagens colhidas em alguns depoimentos de delação premiada de proprietários e funcionários de altos escalões de empresas privadas e públicas presos nos desdobramentos da Operação Lava Jato? Os detalhes sórdidos da trama chegam a ser narrados por seus autores quase que com um ar de euforia, de ufanismo, como se fossem verdadeiras façanhas protagonizadas por heróis nacionais. Um conceituado empresário contesta sua entrevistadora dizendo que ela está exagerando nas suas críticas aos políticos brasileiros, e que em outros países acontecem fatos semelhantes. Ou seja, devemos encarar com naturalidade esse mar de lama em que estamos vivendo! Só posso acreditar que estou ficando louco! (Roberto Fissmer, professor, Porto Alegre)
Shopping Wallig
Muito bonito e sortido o Shopping Wallig, na Assis Brasil. No entanto, penso que a direção poderia colocar máquinas para pagamento do estacionamento, como há em outros centros comerciais. Apenas um ponto para pagar é pouco. (Tania Ferreira, Porto Alegre)
Plebiscito
Claro que a oposição, agora, não quer plebiscito, como antes não queria aprovar que as privatizações fossem feitas sem a consulta popular. Sabem que a população vai aprovar as privatizações ou outorgas em massa. (Neida Miraflores, Porto Alegre)
Esquerda
Os resultados das últimas eleições presidenciais dos EUA e da França mostram claramente o declínio da esquerda no mundo. O interessante é ler manifestações desesperadas de esquerdistas nas redes sociais e na mídia em geral tentando negar este fato. No caso mais recente das eleições francesas, por exemplo, falam que a extrema direita foi derrotada. Particularmente, não me agrada o extremismo político, contudo, se essa assertiva fosse verdadeira e se considerando a derrota da extrema direita no segundo turno francês, o que sobraria para a esquerda francesa que nem a ele chegou, amargando uma baixíssima votação já no primeiro turno? Penso que matematicamente, se a maioria dos votos dos franceses concentrou-se no centro e na extrema direita, significa que na média eles estão pendentes para a direita! (Augusto César Martins de Oliveira, coronel da reserva do Exército e advogado, Rio Grande/RS)
 
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