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Porto Alegre, quinta-feira, 15 de junho de 2017. Atualizado �s 23h52.

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Not�cia da edi��o impressa de 16/06/2017. Alterada em 14/06 �s 17h41min

Festival de Teatro Popular jogos de aprendizagem integra grupos ibero-americanos

Programa��o do Festival Jogos de Aprendizagem inclui pe�as do exterior

Programa��o do Festival Jogos de Aprendizagem inclui pe�as do exterior


ELENA VARGAS/DIVULGA��O/JC
Michele Rolim
O Festival de Teatro Popular jogos de aprendizagem desde que surgiu, em 2010, vem suprindo uma lacuna dentro do panorama dos festivais brasileiros: o de dar visibilidade para importantes grupos latino-americanos que dialogam com o conceito de popular - são poucos os festivais que voltam o seu olhar para esse tipo de produção.
Realizado pelo Ói Nóis Aqui Traveiz, um dos grupos de teatro mais longevos do País, com 39 anos de história, o festival começa nesta sexta-feira sua quinta edição, em diferentes palcos da Capital. "O projeto nasceu do desejo de dialogar com outros grupos brasileiros e latino-americanos que são comprometidos com sua comunidade de origem e com as questões sociais e políticas. Esses grupos possuem uma longa trajetória e realizam ações pedagógicas", explica o fundador do Ói Nóis Aqui Traveiz, Paulo Flores.
A edição, que vai até o dia 25 de junho, com patrocínio da Caixa e apoio do Fundo Iberescena, é a maior de todas realizadas até agora. A programação reúne mais de 20 apresentações teatrais em três mostras artísticas de 11 companhias nacionais e internacionais como Malayerba (Equador), Línea Roja (Argentina), Teatro La Rosa (Cuba), Klemente Tsamba (Portugal/Moçambique), Clowns de Shakespeare (Brasil) e também o próprio Ói Nóis Aqui Traveiz com Caliban - A tempestade de Augusto Boal.
A programação, que é inteiramente gratuita, é também composta por debates e oficinas. Uma novidade nesta edição é a homenagem que o festival faz ao dramaturgo, diretor e ator argentino Arístides Vargas. Serão encenadas quatro obras dele por companhias da Argentina, do Brasil e do Equador.
Vargas nasceu em 1954 e se exilou no Equador no final dos anos de 1975. Lá ele se estabeleceu e fundou o grupo Malayerba em 1978. O próprio Vargas e seu Grupo Malayerba vão acompanhar toda a programação, além de apresentar duas obras (Instrucciones para abrazar el aire e La razón blindada) e ministrar um workshop de criação teatral. "Ele é uma importante referência, que se conhece pouco no Brasil e é inédita no Rio Grande do Sul", conta Flores.
O grupo Malayerba abre o festival nesta sexta-feira, às 20h, no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº), com a peça Instrucciones para abrazar el aire. A montagem conta a reconstrução de acontecimentos em uma casa na cidade de La Plata, Argentina, em 1976. O texto é do próprio Vargas, que está em cena com sua companheira Charo Frances, também fundadora do grupo.
No sábado haverá uma conversa aberta com o dramaturgo, às 15h, na Terreira da Tribo (Santos Dumont, 1.186). Nesta mesa, ele falará sobre a sua trajetória e seu grupo, as visões e as inquietações que movem sua obra e vida - a mediação fica por conta de Tânia Farias, atuadora do Ói Nóis Aqui Traveiz. Após, haverá o lançamento da edição anual da revista Cavalo louco - publicação do grupo com textos de diferentes autores relacionadas às artes cênicas.
Além da Mostra de Espetáculos, ocorre a Mostra de Desmontagens. A "desmontagem" é um conceito relativamente novo no âmbito das artes cênicas que constitui uma análise e desconstrução do próprio trabalho artístico e, ao mesmo tempo, é obra de arte. Estão na programação Evocando os mortos, com Tânia Farias; Flores arrancadas a la Niebla, com Grupo Línea Roja, e SerEstando Mulheres, com Grupo Lume Teatro.
Já a Mostra Pedagógica apresentará trabalhos criados a partir de processos de formação de diversos grupos. Os ingressos dos espetáculos que acontecem no Theatro São Pedro podem ser retirados na bilheteria. A distribuição de ingressos para as demais montagens será feita 30 minutos antes das sessões. Mais informações em festivaldeteatropopular.jimdo.com.
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