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Política

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 17:28

Crise no governo é tema de publicações estrangeiras

A revista britânica "The Economist" publicou nesta quinta-feira um artigo em que comenta a posição difícil de Michel Temer (PMDB) na presidência do Brasil. Intitulado "O destino do presidente do Brasil está na balança", o texto fala sobre a gravação de conversa entre Temer e Joesley Batista, da JBS, e as consequência políticas e econômicas da revelação.
A revista britânica "The Economist" publicou nesta quinta-feira um artigo em que comenta a posição difícil de Michel Temer (PMDB) na presidência do Brasil. Intitulado "O destino do presidente do Brasil está na balança", o texto fala sobre a gravação de conversa entre Temer e Joesley Batista, da JBS, e as consequência políticas e econômicas da revelação.
Segundo a revista, apesar de as alegações contra Temer serem mais graves do que as que havia contra Dilma, "suas chances de permanecer presidente podem ser maiores". Uma das razões para isso, como destaca a publicação, é o fato de haver uma possível manipulação no áudio usado como prova. Outros fatores que poderiam evitar a queda de Temer seriam a falta de um sucessor claro e a maior presença de aliados no Congresso do que Dilma tinha.
A "Economist" afirma ainda que o destino de Temer pode ser definido já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga a partir de 6 de junho um processo que pode levar à cassação do peemedebista.
"Até semana passada, analistas duvidavam que haveria risco de a ação (o julgamento) causar instabilidade. Mas seus juízes politicamente experientes podem acreditar agora que a continuação de Temer no cargo se tornou a maior ameaça", diz a revista.
Em editorial publicado na terça-feira passada, com título "O público merece uma voz", o jornal britânico "The Guardian" defendeu a realização de eleições diretas no país. "Um público já desencantado pode de outra forma afundar em apatia ou procurar figuras autoritárias, de extrema direita, como Jair Bolsonaro, que jogam o jogo da antipolítica." O artigo destacou que o Brasil pode chegar um terceiro presidente em menos de um ano, caso Temer renuncie ou seja retirado do cargo.
 
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