Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 23 de Maio de 2017 às 16:12

Ex-presidente Lula é denunciado e pode se tornar réu pela sexta vez

A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou na segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schahin e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz federal Sérgio Moro aceite a acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.
A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou na segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schahin e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz federal Sérgio Moro aceite a acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.
De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de R$ 1 milhão nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com R$ 870 mil das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago R$ 150,5 mil. O pecuarista foi denunciado pelo crime de lavagem de dinheiro.
O dinheiro teria sido retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de R$ 128 milhões em quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de R$ 27 milhões pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos gasodutos Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras (Novo Cenpes), no Rio de Janeiro.
A contribuição da Schahin às obras no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Assim como nas outras duas denúncias da Lava Jato contra Lula, os procuradores da equipe coordenada por Deltan Dallagnol voltaram a falar em "controle supremo" do petista sobre a corrupção na estatal e a afirmar que ele "capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso". Além de Lula e Bumlai, os procuradores do MPF denunciaram por corrupção ativa e lavagem José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO