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Interlocutores apostam que Temer deve indicar mineiro para Ministério da Cultura
Roberto Freire (PPS-SP) deixou o cargo após delação premiada dos donos da JBS que citou o Presidente
ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Agência Estado
Interlocutores do presidente Michel Temer no Congresso Nacional apostam que ele deve indicar um mineiro para o Ministério da Cultura no lugar do deputado Roberto Freire (PPS-SP). O parlamentar paulista deixou o cargo nesta quinta-feira (18), após o presidente ter sido citado na delação premiada dos donos do frigorífico JBS.
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Interlocutores do presidente Michel Temer no Congresso Nacional apostam que ele deve indicar um mineiro para o Ministério da Cultura no lugar do deputado Roberto Freire (PPS-SP). O parlamentar paulista deixou o cargo nesta quinta-feira (18), após o presidente ter sido citado na delação premiada dos donos do frigorífico JBS.
A bancada mineira no Congresso cobra um espaço na Esplanada dos Ministérios desde o início do ano. Coordenador da bancada, o 1º vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB), chegou a ameaçar romper com o governo Temer, caso o presidente não desse um ministério para algum parlamentar do Estado. Mas não cumpriu a promessa.
O argumento dos parlamentares mineiros é de que o Estado é o único que não tem nenhum representante hoje no primeiro escalão do governo. A bancada dizia, porém, que não queria que o presidente criasse um novo ministério apenas para conceder o comando a um político do Estado - mas desejava uma pasta já existente.