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Política

- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 23:31

Para Sartori, ainda é cedo para falar em eleições

Peemedebista foi direto sobre venda de estatais: 'chega de carregar esse peso'

Peemedebista foi direto sobre venda de estatais: 'chega de carregar esse peso'


FREDY VIEIRA/JC
A um ano do lançamento das pré-candidaturas ao governo do Estado, os partidos já começaram as articulações internas para definir nomes que poderão concorrer. No PSDB, tucanos falam no ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite - que também pode se lançar à Câmara Federal - e Aod Cunha, secretário da Fazenda no governo Yeda Crusius (PSBD). O PDT, que recentemente deixou a base do governo de José Ivo Sartori (PMDB), dá sinais mais claros de que lançará Jairo Jorge ao Palácio Piratini em 2018. E no PMDB, durante convenção em março, lideranças do partido defenderam o nome de Sartori à reeleição.
A um ano do lançamento das pré-candidaturas ao governo do Estado, os partidos já começaram as articulações internas para definir nomes que poderão concorrer. No PSDB, tucanos falam no ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite - que também pode se lançar à Câmara Federal - e Aod Cunha, secretário da Fazenda no governo Yeda Crusius (PSBD). O PDT, que recentemente deixou a base do governo de José Ivo Sartori (PMDB), dá sinais mais claros de que lançará Jairo Jorge ao Palácio Piratini em 2018. E no PMDB, durante convenção em março, lideranças do partido defenderam o nome de Sartori à reeleição.
No entanto o governador avalia que é cedo para falar em eleições. O peemedebista vai além: diz que o debate pode atrapalhar o Estado. "Quero ficar única e exclusivamente focado no governo. Pensar na eleição agora seria prejudicar o Estado. Especialmente para o governo não é bom", disse Sartori, em entrevista exclusiva ao Jornal do Comércio, ontem, no Palácio Piratini.
O foco do governo, no momento, é garantir a implementação do Regime de Recuperação Fiscal proposto pelo governo federal, que poderá garantir três anos sem pagar as parcelas da dívida do Estado com a União. A matéria já passou pela Câmara dos Deputados e teve o texto-base aprovado pelo Senado ontem.
Porém, o maior desafio será garantir as contrapartidas, especialmente a venda de estatais, seja através de federalização ou privatização. No caso do Rio Grande do Sul, é preciso derrubar a obrigatoriedade de um plebiscito sobre o tema. A matéria aguarda votação desde o fim do recesso parlamentar da Assembleia Legislativa, em fevereiro.
Mas os deputados não retomaram a apreciação das matérias do chamado do pacote de reestruturação do Estado, o que inclui a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que libera o governo de fazer plebiscito para privatizar ou federalizar as companhias Estadual de Energia Elétrica (CEEE), de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) e Riograndense de Mineração (CRM). São os três ativos que o Piratini pretende colocar na mesa de negociação com o Planalto.
Sartori não adianta se vai propor a volta do regime de urgência para a tramitação desse projeto no Parlamento gaúcho. Apenas diz que "gostaria que isso já tivesse sido resolvido". E salienta que "quem tem que saber o timing, ou a ocasião de fazer, é a própria Assembleia". No entanto é incisivo na intenção de se desfazer das empresas, especialmente considerando a situação difícil das finanças e a análise do governo de que duas delas dão prejuízo - CEEE e CRM - e que a outra, Sulgás (que dá lucro), não é atribuição primordial do Estado. "Se não fizermos isso agora, não vamos fazer mais. Carregar esse peso, chega...", pontuou.
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