Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 20:41

Temer pede o fim da 'raivosidade' e ressalta a 'cordialidade' brasileira

No dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou depoimento pela primeira vez ao juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato, o presidente Michel Temer (PMDB) pediu o fim da "raivosidade". Temer ressaltou a "cordialidade" do brasileiro e condenou agressões.
No dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou depoimento pela primeira vez ao juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato, o presidente Michel Temer (PMDB) pediu o fim da "raivosidade". Temer ressaltou a "cordialidade" do brasileiro e condenou agressões.
"Precisamos também pacificar o País. Nós precisamos ter mais tranquilidade no País. O País não pode ficar nessa posição de embate permanente, brasileiro contra brasileiro. Ao contrário, a regra geral, conhecida nacional e internacionalmente, é exata e precisamente a cordialidade entre os brasileiros. É claro que há disputas, as mais variadas. Mas jamais agressões de natureza verbal e muito menos de natureza física", declarou Temer a ministros e parlamentares, pedindo que eles levassem a mensagem adiante. Como de praxe, o peemedebista não citou nomes de Lula ou opositores.
"É preciso eliminar uma certa raivosidade, que muitas vezes permeia a consciência nacional. Nós precisamos ter paz, ter tranquilidade, e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar. É por isso que estamos aqui hoje trabalhando e assinando esse decreto para nosso", emendou.
Temer tomou café com aliados de São Paulo e assinou decreto de regularização portuária. Após, recebeu parlamentares, ministros, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), e inaugurou uma exposição no Palácio do Planalto. No discurso, o presidente voltou a exaltar a "cordialidade" nacional, defendendo a solidariedade como marca da história do Brasil.
"Procurou-se sempre uma pacificação, uma cordialidade extraordinária entre todos os brasileiros. Ou seja, sem embargo de uma ou outra divergência que se verificasse ao longo do tempo, ao longo da história, a história brasileira sempre nos revela essa tentativa de união, de aliança, de solidariedade, uma fraternidade entre todos os brasileiros", declarou, emendando que se sentiu como se "voltasse" ao século 19 quando viu os documentos.
A última vez que Temer discursou duas vezes no mesmo dia foi em uma data delicada ao Planalto: há um mês, um dia após a divulgação da lista de Fachin, que incluía oito ministros, sendo dois do palácio.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO