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Política

- Publicada em 01 de Maio de 2017 às 18:29

Seis medidas provisórias trancam pauta do plenário

Após feriado do Dia do Trabalho, deputados retomam atividades com medidas provisórias obstruindo as votações

Após feriado do Dia do Trabalho, deputados retomam atividades com medidas provisórias obstruindo as votações


WILSON DIAS/ABR/JC
Na primeira semana de maio, o plenário da Câmara dos Deputados terá a pauta trancada por seis Medidas Provisórias (MPs), entre as quais a MP 752/16, que estabelece condições para a prorrogação e a relicitação de contratos de concessão com parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário. O texto precisa ser votado também pelo Senado até esta quinta-feira, quando perde a vigência.
Na primeira semana de maio, o plenário da Câmara dos Deputados terá a pauta trancada por seis Medidas Provisórias (MPs), entre as quais a MP 752/16, que estabelece condições para a prorrogação e a relicitação de contratos de concessão com parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário. O texto precisa ser votado também pelo Senado até esta quinta-feira, quando perde a vigência.
Duas medidas provisórias - MPs 756/16 e 758/16 - mudam limites de unidades de conservação no Pará, como o Parque Nacional do Rio Novo, a Floresta Nacional do Jamanxim e o Parque Nacional do Jamanxim. Os relatórios aprovados nas comissões mistas referentes a essas MPs ampliam mudanças nas áreas de conservação da região.
Outra que tranca a pauta é a MP 767/17, que aumenta as carências para concessão do auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez e do salário-maternidade no caso de o segurado perder essa condição junto ao Regime Geral da Previdência Social e retomá-la posteriormente. O texto também cria um bônus para os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social com o objetivo de diminuir o número de auxílios concedidos há mais de dois anos sem a revisão legal prevista para esse prazo.
Já a MP 761/16 altera o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que muda de nome e passa a se chamar Programa Seguro-Emprego (PSE). Esse programa permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a jornada de trabalho e a remuneração de seus empregados em até 30%, contanto que estes não sejam demitidos sem justa causa. O programa é sustentado por recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% do teto do seguro-desemprego.
O relatório do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para a matéria acolheu emendas sobre a contratação de pessoas idosas; a dispensa da comprovação de regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para adesão ao PSE; além da atribuição de um caráter de permanência ao programa.
Com a MP 764/16, é autorizado o desconto na compra de bens e serviços se o pagamento for em dinheiro. Na prática, o texto proíbe que contratos de prestadoras de serviço, por exemplo, excluam a possibilidade de diferenciação de preço conforme a forma de pagamento (dinheiro, cartão de crédito, cheque). A nova regra torna legal a negociação de descontos para pagamento em dinheiro em vez de outros meios, que implicam pagamento de taxas pelos lojistas.
Continua na pauta também o Projeto de Lei Complementar 343/17, do Poder Executivo, que cria um regime de recuperação para estados em situação de calamidade fiscal. 
 
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