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Opinião

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 16:40

Jornal do Comércio

Em 24/5/1877 foi criada a Junta Comercial de Porto Alegre. Decorridos 56 anos, precisamente em 25/5/1933 foi fundado o Jornal do Comércio, que completou 84 anos. O professor Flavio Porcello afirma que não existe opinião pública e sim opinião do que se publica - com razão. Uma coisa é noticiar, outra é informar. A primeira é o remédio genérico. A segunda, o original, como o JC, que desde sua fundação tem laboratório próprio de credibilidade. A prova disso são seus colunistas que há décadas, renovam-se em permanentes informações exclusivas.
Em 24/5/1877 foi criada a Junta Comercial de Porto Alegre. Decorridos 56 anos, precisamente em 25/5/1933 foi fundado o Jornal do Comércio, que completou 84 anos. O professor Flavio Porcello afirma que não existe opinião pública e sim opinião do que se publica - com razão. Uma coisa é noticiar, outra é informar. A primeira é o remédio genérico. A segunda, o original, como o JC, que desde sua fundação tem laboratório próprio de credibilidade. A prova disso são seus colunistas que há décadas, renovam-se em permanentes informações exclusivas.
Para quem ainda não sabe, o jornal surgiu em Roma, no ano 59 a.C. Acta Diurna é considerado o mais antigo, por obra do imperador Júlio Cesar, com o objetivo de informar os romanos em relação a fatos relevantes na sociedade e na política. Consistia em tábuas fixadas em muros. Mas foi Johann Gutenberg que, em 1477, criou a prensa móvel de madeira dando a forma ao produto que você agora lê.
Hoje, em face de dinâmica da comunicação, os jornais impressos procuram informar antecipando e descortinando verdades. Não gosto de ler jornal na internet, pois o vai e vem de capa a capa faz parte do meu ritual, com glamour até no cheiro da tinta. As informações no jornal em papel me passam mais segurança e transparência. Sei que atrás daquela informação há um editor que pautou o repórter e conferiu a exatidão do apurado. Que o colunista tem suas fontes confiáveis. Um conhecido jornalista acabou demitido de grande empresa no Centro do País, acusado de possuir fontes no submundo. A resposta dele foi com precisão cirúrgica: Queriam o quê? Que fosse buscar no Papa informação de quem era o bandido que praticava crimes contra meninas da periferia? Hoje é dos principais âncoras do jornalismo.
Não falei dos 84 anos do Jornal do Comércio! Será que preciso? Penso que não, mas devo prestar homenagem in memoriam aos fundadores: casal Jenor C. Jarros e Zaida Jayme Jarros e no agora presente momento ao empresário Mércio Tumelero, timoneiro que durante o nevoeiro leva o barco devagar e em segurança, como ensinou Paulinho da Viola.
Presidente do Conselho Estadual de Cultura
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