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Opinião

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 16:42

Rotatividade de trabalhadores

Um dos temas mais discutidos no ambiente de negociações salariais é a rotatividade de trabalhadores. Os custos para a empresa são elevados, envolvendo gastos com divulgação, entrevistas, treinamento entre outros que resultam em perda de produtividade. Para o trabalhador existe o desgaste da troca do ambiente de trabalho além dos custos de deslocamentos. Mas o curioso é que aqui impera a visão de que há apenas um prejudicado, o trabalhador. Além desse equívoco de interpretação, há outro igualmente importante e que dá suporte à discussão, qual seja, a medida de rotatividade. Apesar de não ser consenso, impera o uso da relação mínima entre admitidos e demitidos e o estoque de trabalhadores. Em muitos casos, os números apresentados não ponderam questões importantes como a diferença que existe entre setores da economia e regiões. Há ainda um elemento mais profundo dessa análise que é a ocupação em si. Se uma empresa demite alguém que exercia uma ocupação ligada a operação de máquina e contrata um administrador, isso não é rotatividade. São funções desempenhadas em áreas diferentes da empresa.
Um dos temas mais discutidos no ambiente de negociações salariais é a rotatividade de trabalhadores. Os custos para a empresa são elevados, envolvendo gastos com divulgação, entrevistas, treinamento entre outros que resultam em perda de produtividade. Para o trabalhador existe o desgaste da troca do ambiente de trabalho além dos custos de deslocamentos. Mas o curioso é que aqui impera a visão de que há apenas um prejudicado, o trabalhador. Além desse equívoco de interpretação, há outro igualmente importante e que dá suporte à discussão, qual seja, a medida de rotatividade. Apesar de não ser consenso, impera o uso da relação mínima entre admitidos e demitidos e o estoque de trabalhadores. Em muitos casos, os números apresentados não ponderam questões importantes como a diferença que existe entre setores da economia e regiões. Há ainda um elemento mais profundo dessa análise que é a ocupação em si. Se uma empresa demite alguém que exercia uma ocupação ligada a operação de máquina e contrata um administrador, isso não é rotatividade. São funções desempenhadas em áreas diferentes da empresa.
Considerando todos estes aspectos esse cálculo, na região de Canoas e Nova Santa Rita os últimos meses terminados em fevereiro desse ano sinalizam para o menor nível de rotatividade da história do segmento metalmecânico, situando-se em 11,7% e ficando abaixo, inclusive, da média do Estado para o setor, que está em 21,5%. A maior crise já presenciada pelo setor, tanto na região quanto no Brasil, e que teve início em meados de 2014, é um dos fatores que contribuiu para essa redução da rotatividade. Será natural imaginar que, quando voltarem as contratações os indicadores sinalizem aumento da rotatividade. Tenha cuidado ao avaliar isso, pois estaremos, na verdade, aumentando as admissões em um ambiente favorável para empresas e empregados.
Economista
 
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