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Opinião

- Publicada em 11 de Maio de 2017 às 16:39

Reforma da Previdência

"Reformas, reformas e reformas!" Tais palavras, as quais deveriam ser proferidas pela população brasileira em razão do descalabro da política nacional e moralidade pública, são palavras de primeira ordem do governo federal e Congresso Nacional. Sequer é necessário discorrer sobre a ilegitimidade de "alguns" políticos. Ao menos, o que nos conforta é que pessoas como o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aquele que defendia fervorosamente o deputado Eduardo Cunha (condenado recentemente a 15 anos de prisão), presidem a Comissão da Reforma da Previdência.
"Reformas, reformas e reformas!" Tais palavras, as quais deveriam ser proferidas pela população brasileira em razão do descalabro da política nacional e moralidade pública, são palavras de primeira ordem do governo federal e Congresso Nacional. Sequer é necessário discorrer sobre a ilegitimidade de "alguns" políticos. Ao menos, o que nos conforta é que pessoas como o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aquele que defendia fervorosamente o deputado Eduardo Cunha (condenado recentemente a 15 anos de prisão), presidem a Comissão da Reforma da Previdência.
A grande tristeza neste processo de reformas é que algumas injustiças não serão revistas ou modificadas. Alguns absurdos sequer entram nas pautas das reformas. Como aceitar, por exemplo, situações como a de algum aposentado do serviço público e idoso, o qual já tenha superado a expectativa de vida no Brasil, digamos, com uns 76 anos de idade, que se apaixone perdidamente por uma mulher que teria idade para ser sua neta, sei lá, alguma ex-miss ou ex-modelo (se é que isto serve para adjetivar alguma pessoa), que tenha por volta de 30 e poucos anos. É aceitável e justo que, posteriormente, com o falecimento deste idoso, esta viúva possa receber pensão vitalícia - muitas vezes sequer precisando se preocupar, assim, em trabalhar? Não tenho dúvida da resposta. Porém isso é pauta da reforma sugerida? Nem pensar! E este é somente um dos tantos exemplos aleatórios.
A reforma da Previdência não vai atingir com tanta intensidade aquele que possui família de poder aquisitivo a qual poderá sustentar o indivíduo até que complete a faculdade e se firme em uma profissão, talvez lá pelos 30 e poucos anos de idade. E, se atingir de alguma forma, não será de maneira tão significativa como aquele que é obrigado a trabalhar desde os 14 anos de idade (ou antes), em empregos extremamente desgastantes, sequer alcançando, na imensa maioria, a expectativa de vida daquele senhor idoso pelo qual as meninas jovens se apaixonam perdidamente.
Advogado
 
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