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Internacional

- Publicada em 26 de Maio de 2017 às 18:41

Líderes do G7 querem que empresas retirem conteúdo extremista das redes

Principais líderes mundiais se reuniram em Sicília, na Itália, para debater assuntos como terrorismo e clima

Principais líderes mundiais se reuniram em Sicília, na Itália, para debater assuntos como terrorismo e clima


MIGUEL MEDINA/AFP PHOTO/JC
Agência Estado
Os líderes das sete principais economias desenvolvidas anunciaram uma nova frente de batalha contra o terrorismo: a internet.
Os líderes das sete principais economias desenvolvidas anunciaram uma nova frente de batalha contra o terrorismo: a internet.
Reunidos nesta sexta-feira (26) na Sicília, os chefes de Estado dos países que compõem o G7 fizeram um chamado às empresas de tecnologia para que ajudem a remover conteúdo extremista das redes sociais.
"Combateremos o uso impróprio da internet por terroristas. Embora seja uma das mais importantes conquistas tecnológicas das últimas décadas, provou-se que a internet pode ser uma ferramenta poderosa para propósitos terroristas", diz um comunicado conjunto dos governantes.
"O G7 pede que os provedores de serviços de comunicação e as empresas de mídia social aumentem significativamente seus esforços para administrar conteúdo terrorista."
O tema do terrorismo dominou a agenda da cúpula, em parte devido ao atentado que matou 22 pessoas em Manchester, no Reino Unido, no início da semana.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou ter discutido com seus colegas "o que mais pode ser feito para derrotar o terrorismo global". E acrescentou: "Não se enganem, o combate está se movendo do campo de batalha para a internet."
Outro tema discutido na cúpula do G7 foi o clima. Líderes mundiais se preocupam com o futuro da gestão global sobre o assunto desde que Donald Trump chegou à Presidência dos Estados Unidos.
Quando era candidato, o republicano chegou a classificar o aquecimento global de "farsa" e ameaçou retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, que é considerado o principal esforço global no combate às mudanças climáticas.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os representantes do G7 tiveram um debate "controverso" sobre o tema e que pressionaram Trump a expressar apoio ao tratado climático.
Após o encontro, Gary Cohn, assessor econômico da Casa Branca, afirmou que as ideias do líder americano sobre a mudança climática estão evoluindo.
"Penso que suas ideias estão evoluindo. Ele veio aqui para aprender e para ficar esperto", disse Cohn. "Sua base para tomar decisões será, em última instância, o que será melhor para os Estados Unidos."
Nos Estados Unidos, Trump tem sido criticado por relaxar controles ambientais e estimular a indústria do carvão. Sua proposta de Orçamento, que está sendo debatida no Congresso, corta recursos da Agência de Proteção Ambiental.
Participaram do G7 Donald Trump (EUA), Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Theresa May (Reino Unido), Shinzo Abe (Japão), Justin Trudeau (Canadá) e Paolo Gentiloni (Itália).
A participação da cúpula do G7 encerra a primeira viagem de Trump ao exterior desde que ele chegou à Presidência. Na última semana, o republicano passou por Arábia Saudita, Israel, Vaticano e Bélgica.
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