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- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 19:04

IBGE aponta deficiências na gestão de esportes no Estado

Igor Natusch
Divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Suplemento de Esporte do Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros 2016 traz indicativos que merecem atenção sobre a forma como o Estado vem gerindo suas políticas públicas no setor. Os dados mostram que o Rio Grande do Sul é um dos seis estados brasileiros onde o Conselho de Esportes não se reuniu nenhuma vez durante o levantamento, referente ao ano de 2015 - um indicativo da falta de ação para políticas na área.
Divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Suplemento de Esporte do Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros 2016 traz indicativos que merecem atenção sobre a forma como o Estado vem gerindo suas políticas públicas no setor. Os dados mostram que o Rio Grande do Sul é um dos seis estados brasileiros onde o Conselho de Esportes não se reuniu nenhuma vez durante o levantamento, referente ao ano de 2015 - um indicativo da falta de ação para políticas na área.
O caderno também aponta a pouca atividade do governo gaúcho na execução de programas de esporte. O levantamento divide esses investimentos em três categorias: competição esportiva escolar, obras de ampliação e manutenção de instalações e equipamentos e ações voltadas ao paradesporto. Apenas a primeira foi alvo de ações do Estado no período, uma das médias de atuação mais baixas no País.
O diretor de Esportes da Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel), Gelson Pires, garante que a última reunião do Conselho Estadual de Esportes ocorreu em outubro do ano passado. Desde então, diz, as atividades foram interrompidas, em parte pela falta de ações em escolas no período de férias, mas também pela mudança interna radical sofrida pela pasta.
"Mas estamos convocando, nesta semana, uma reunião para o começo de julho, quando serão indicados novos membros para o período de 2017 a 2019", garante. O grupo deve contar também com um espaço físico para suas atividades, dentro da estrutura da Sedactel. Os integrantes do conselho são indicados por secretarias de Estado, além de entidades ligadas ao esporte, associações paradesportivas e universidades.
De acordo com Pires, o paradesporto e a atenção aos idosos são prioridades para a secretaria. A promoção de torneios para estudantes também deve ser retomada, dentro de uma série de planos previstos para os próximos meses. A situação das instalações esportivas em escolas gaúchas é considerada positiva pelo IBGE, com ginásios e quadras em 808 escolas de 282 municípios. Outra medida é o lançamento de editais para projetos nos municípios, a partir de um recurso de R$ 3,8 milhões da Lei Pelé.
Boa parte desses projetos deve usar as instalações do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), em Porto Alegre. Carente de investimentos e sofrendo com atos de vandalismo, a estrutura deve ser restaurada até o final do semestre. "Vamos fazer com que o Cete passe de vidraça a vitrine", assegura Pires.
Segundo o IBGE, a maioria das escolas públicas municipais brasileiras não tem estrutura para a prática de esportes. Somente 27% dos 5.570 municípios do País contam com campo de futebol, ginásio, piscina ou pista de atletismo. Embora 20,8% das cidades tenham Conselhos de Esporte, apenas 5,9% contam simultaneamente com fundos que financiem atividades no setor.
 
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