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Saúde

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 23:17

Campanha contra a gripe termina nesta sexta

Idosos foram os que mais procuraram os postos de vacinação

Idosos foram os que mais procuraram os postos de vacinação


JONATHAN HECKLER/JC
A campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) avalia, porém, a necessidade de prorrogar ou não a campanha. O Ministério da Saúde, por sua vez, já decidiu prorrogar a campanha até o dia 9 de junho.
A campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) avalia, porém, a necessidade de prorrogar ou não a campanha. O Ministério da Saúde, por sua vez, já decidiu prorrogar a campanha até o dia 9 de junho.
Em Porto Alegre, 65,5% dos grupos prioritários (380.195 pessoas) tinham se vacinado, segundo registros computados até esta quinta-feira. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% dos grupos, formados por idosos, crianças menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas, indígenas e pessoas com comorbidades. Somando pessoas privadas de liberdade (2.814), funcionários do sistema prisional (2.071) e professores (11.549), que não são contabilizados na meta, o número de vacinas feitas chega a 396.644.
Os idosos foram os que mais procuraram os postos de vacinação: até quinta-feira, 173.599 das 213.003 doses previstas foram feitas, o que equivale a 81,5%. Na sequência, vem o grupo dos trabalhadores da saúde, com 52.440 dos 82.464 trabalhadores vacinados (63,5%). As gestantes somam 7.800 das 14.392 doses previstas, equivalente a um índice de imunização de 54,2%. Os grupos com maiores percentuais registrados até o momento são os de indígenas (516 imunizados, ou 92,1% das 560 doses previstas) e puérperas, que alcançam 84,2% (1.992 doses das 2.366 estimadas). O grupo das crianças entre seis meses e menos de cinco anos continua sendo o que registra menor percentual de imunizados: 50%, com 37.668 vacinados dos 75.330 previstos, incluindo vacinação nas redes pública e privada.
O mais recente boletim epidemiológico da SES mostra que, até o momento, foram confirmados 47 casos de influenza do tipo A no Estado. Além disso, três pessoas morreram em decorrência da doença - dois moradores de Porto Alegre e um de Dom Pedrito. Neste mesmo período do ano passado, 131 pessoas já haviam morrido devido à doença.

Simers pede intervenção para reabrir leitos no Parque Belém

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) manifestou desagrado com o encerramento das internações no Hospital Parque Belém, na Zona Sul de Porto Alegre. O presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, exige a intervenção imediata da União, do Estado e do município para colocar os mais de 200 leitos da unidade à disposição da população.
De acordo com a mantenedora do hospital, a não renovação do convênio com a prefeitura para atender à rede SUS tornou impossível a manutenção das atividades.
"Um hospital pronto, acabado, com UTI, com os mais modernos aparelhos de diagnóstico e tratamento, não pode ficar entregue ao abandono", critica Argollo. O sindicato já havia promovido reuniões com a prefeitura e a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, buscando uma solução conjunta para o impasse, que se arrasta há cerca de um ano.
Em 2016, a prefeitura parou de repassar pacientes SUS para o Parque Belém, o que forçou a limitação do atendimento a internações por convênios na área de saúde mental. Com a decisão de encerrar o atendimento, anunciada na quarta-feira, um total de 40 funcionários teve contratos rescindidos e os pacientes foram transferidos ou receberam alta. Apenas 10 funcionários estão sendo mantidos, para atividades de manutenção, vigilância e para atender aos serviços ambulatoriais, em caso de demanda da prefeitura.

SUS vai adotar pílula para prevenção do HIV em grupos de alto risco

O Ministério da Saúde anunciou que vai incorporar ao SUS o uso de uma pílula para prevenção da infecção do HIV. A terapia será aplicada em indivíduos pertencentes a grupos considerados de alto risco, como homens que mantêm relações sexuais com homens e profissionais do sexo, que não sejam portadores do vírus.
O antirretroviral Truvada, que combina dois medicamentos (tenofovir e emtricitabina), será administrado em doses diárias, e a previsão é que esteja disponível inicialmente para 7 mil pessoas em até 180 dias. O custo anual do tratamento é estimado em US$ 275 por paciente, com a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos, ao custo total de US$ 1,9 milhão.
Até então, esses remédios eram mais indicados para tratar a infecção ou para evitar contaminação em casos de exposição acidental a uma situação de risco. A nova estratégia, conhecida como Profilaxia Pré-Exposição, tenta bloquear a disseminação em grupos de alto risco, atuando em estágios anteriores ao contágio. No primeiro momento, a entrega dos antirretrovirais será feita em 12 capitais, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador.