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- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 22:10

Parque Belém deixa de atender às internações

Hospital, com capacidade para 242 pacientes, não atende o SUS há mais de um ano

Hospital, com capacidade para 242 pacientes, não atende o SUS há mais de um ano


JONATHAN HECKLER/JC
Igor Natusch
Após cinco meses de negociações infrutíferas com a prefeitura de Porto Alegre, o Hospital Parque Belém resolveu suspender, ontem, a internação para pacientes de saúde mental. Ao todo, 40 funcionários foram demitidos, e as cerca de 15 pessoas em tratamento receberam alta ou foram transferidas para outras instituições. De acordo com o presidente da entidade mantenedora do hospital, Luiz Augusto Pereira, a decisão ocorre pela "mais absoluta falta de recursos" - causada, segundo ele, pelo fim do convênio com a prefeitura para receber pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no local. O Hospital Parque Belém tem capacidade para 242 pacientes e há 76 anos atuava no sistema de saúde da Capital.
Após cinco meses de negociações infrutíferas com a prefeitura de Porto Alegre, o Hospital Parque Belém resolveu suspender, ontem, a internação para pacientes de saúde mental. Ao todo, 40 funcionários foram demitidos, e as cerca de 15 pessoas em tratamento receberam alta ou foram transferidas para outras instituições. De acordo com o presidente da entidade mantenedora do hospital, Luiz Augusto Pereira, a decisão ocorre pela "mais absoluta falta de recursos" - causada, segundo ele, pelo fim do convênio com a prefeitura para receber pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no local. O Hospital Parque Belém tem capacidade para 242 pacientes e há 76 anos atuava no sistema de saúde da Capital.
"Fomos muito preteridos pelo governo passado (de José Fortunati) e tínhamos esperança que a nova gestão mudasse esse cenário. Mas não houve sinalização da prefeitura ou da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para um novo contrato", lamenta. No momento, de acordo com Pereira, serão mantidos apenas dez funcionários, que cuidarão da manutenção dos equipamentos, além de manter a vigilância no local, para evitar depredações.
A equipe que segue no Parque Belém também teria a capacidade de atender imediatamente aos serviços ambulatoriais, como exames de tomografia, ecografia e mamografia. "Temos equipamentos em muito boas condições. Se recebermos um sinal da prefeitura, podemos marcar exames no prazo de três dias", assegura. 
Um acordo para a contratação de 30 leitos para o SUS no Parque Belém, que seriam pagos pelo governo estadual, não avançou, já que a SMS não teria manifestado interesse no convênio. "As certidões (para prestar tratamento) estão próximas do vencimento. O Parque Belém se propôs a ser retaguarda para o posto da Vila Cruzeiro, aceitamos gestão compartilhada com outra entidade séria. O que não aceitamos é parar de atender pelo SUS. Estamos muito abatidos com essa situação", reforça Pereira.
Em nota, a SMS garante que atua de igual forma com todos os hospitais prestadores de serviços, mas que a reabertura de vagas em uma unidade é uma "operação complexa". "Para que ocorra uma contratualização é necessário que o hospital parceiro forneça todas as condições necessárias de estrutura e pessoal em atividade. Aberturas parciais ou de pequena escala, além de dispendiosas e pouco ou nada efetivas, implicam risco ao paciente e pior gestão do resultado da rede", diz o texto.
Frisando a pouca disponibilidade de recursos, a nota conclui dizendo que um novo contrato com entidades como o Parque Belém é possível, desde que a entidade atenda aos requisitos que garantam a segurança e o "adequado cuidado" aos pacientes.
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