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- Publicada em 23 de Maio de 2017 às 18:56

Prefeitura nega privatização do Presidente Vargas

Um cartaz fixado na recepção do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na Capital, durante a tarde de ontem, avisava que o atendimento estava restrito devido à superlotação. O motivo, corroborado pela Secretaria Municipal de Saúde, é rebatido pelo Sindicato dos Municipários (Simpa), que alega se tratar de falta de funcionários, principalmente de técnicos de enfermagem e de enfermeiros. Referência no tratamento de crianças e de adolescentes, a emergência pediátrica de fato permaneceu fechada na segunda-feira, reabrindo à noite, e fechou novamente na manhã de ontem, voltando ao normal durante a tarde.
Um cartaz fixado na recepção do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na Capital, durante a tarde de ontem, avisava que o atendimento estava restrito devido à superlotação. O motivo, corroborado pela Secretaria Municipal de Saúde, é rebatido pelo Sindicato dos Municipários (Simpa), que alega se tratar de falta de funcionários, principalmente de técnicos de enfermagem e de enfermeiros. Referência no tratamento de crianças e de adolescentes, a emergência pediátrica de fato permaneceu fechada na segunda-feira, reabrindo à noite, e fechou novamente na manhã de ontem, voltando ao normal durante a tarde.
O secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim, nega que a restrição tenha ocorrido por questão de recursos humanos e afirma que a superlotação aumenta sazonalmente.
É nessa época do ano que a prefeitura lança a Operação Inverno, solicitando a contratação de mais funcionários, temporários e definitivos, para os meses de frio. A prefeitura já solicitou que cerca de 140 funcionários - aproximadamente 90 temporários e 50 definitivos - sejam contratados nas próximas semanas. "Essa é uma estratégia do sindicato - denegrir a instituição perante a população por medo de que o hospital seja privatizado", argumentou. À reportagem, Harzheim negou qualquer possibilidade de privatização do Presidente Vargas.
Quando o atendimento fica limitado, a emergência recebe apenas casos de acidente com material biológico, maus-tratos, violência sexual e mordida de animais. De acordo com o Simpa, é a segunda vez, em duas semanas, que o Presidente Vargas restringe o atendimento. Por enquanto, o sindicato não tem um levantamento de quantos funcionários seriam necessários para sanar o déficit, mas garante que se trata de um "número significativo".
O diretor-geral do sindicato, Alberto Terres, acredita que se trata de uma tentativa da prefeitura de sucatear a instituição para justificar uma parceria público-privada. Para Terres, a população é amplamente prejudicada.
"Trata-se de um hospital 100% SUS. As pessoas que acessam o hospital são usuários com capacidade financeira reduzida e estão deixando de ser atendidas por falta de políticas públicas de contratação de servidores", lamenta o diretor-geral. O Simpa marcou para esta sexta-feira, às 10h, um ato em defesa do Presidente Vargas, em frente ao hospital, na avenida Independência.
 
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