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Geral

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 22:47

Serviço de mototáxis funciona em Porto Alegre desde segunda

Ana Paula tem feito entre 10 e 15 corridas por dia

Ana Paula tem feito entre 10 e 15 corridas por dia


CLAITON DORNELLES/JC
Está funcionando desde segunda-feira a central disponibilizada pelo Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindimoto-RS) para a prestação de serviços de mototáxi em Porto Alegre.
Está funcionando desde segunda-feira a central disponibilizada pelo Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindimoto-RS) para a prestação de serviços de mototáxi em Porto Alegre.
De acordo com o presidente do sindicato, Valter Ferreira da Silva, 12 motociclistas estão regularizados para o serviço e utilizando o espaço para suas atividades. Outros 700 estão cadastrados junto à entidade, mas ainda precisam atender às exigências da Lei Federal nº 12.009, de 2009, exigidas pelo Sindimoto-RS para conceder a licença.
No momento, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) ainda estuda critérios para uma eventual regulamentação do serviço na cidade.
Ferreira diz não ser possível dar uma estimativa mais concreta sobre a procura nos primeiros dois dias de atuação, já que houve atraso na instalação da linha telefônica que centralizaria as chamadas. "A falta do telefone acabou prejudicando um pouco os motociclistas mais novos, que estão experimentando o serviço. Como eles ainda não têm uma rede de clientes, ficaram em desvantagem com relação aos mais experientes, que recebiam pedidos pelo celular", explica.
Ainda assim, ele diz que a primeira impressão sobre a procura foi "muito positiva". "A reação, até mesmo nas redes sociais, tem sido, em geral, muito boa. Claro que alguns estão mais preocupados, com um pouco de medo de usar o mototáxi, mas isso é normal. Com o tempo, as pessoas vão se familiarizando", acredita Ferreira.
Ana Paula Provence de Moraes é uma das motociclistas credenciadas junto ao sindicato para prestar o serviço. Ela diz que está fazendo entre 10 e 15 corridas nos primeiros dias de atuação. "Tem muita gente que não quer usar o carro, porque acha caro ou arriscado. Outras pessoas moram em áreas mais altas, onde o transporte coletivo não dá conta de chegar", explica. A tarifa inicial, que fica entre 30% e 40% acima de uma passagem de ônibus, é um atrativo a mais para eventuais clientes. O valor inicial fica em R$ 5,00, e aumenta conforme a quilometragem. Não há distância. Um exemplo: entre a sede do Jornal do Comércio, na avenida João Pessoa, e o Centro, sairia por R$ 5,00. 
O plano, segundo Ana Paula, é manter parte dos clientes conquistados durante os trabalhos com entregas, mas dedicar-se exclusivamente ao mototáxi em um futuro próximo. "O motofrete não dá mais dinheiro como antigamente, há muita gente sem regulamentação prestando o serviço. Meu objetivo é mudar de segmento", diz ela, que espera ganhar até R$ 1 mil por semana com a nova atividade.
Para atuar no transporte de passageiros, o motociclista precisa atender uma série de exigências do Sindimoto-RS. Entre elas está um curso de qualificação, com duração mínima de 30h. É preciso também cumprir normas de segurança e ter habilitação há, pelo menos, dois anos, além de ter idade mínima de 21 anos e apresentar certidões criminais negativas das esferas estadual e federal.
Até o fechamento da edição, a EPTC ainda não tinha se pronunciado sobre as operações da central de mototáxis em Porto Alegre. Em entrevista ao JC, anterior ao começo das atividades, o diretor de operações da EPTC, Fábio Berwanger Juliano, adotou uma postura conciliadora, manifestando interesse de dialogar com todos os atores antes de uma definição da prefeitura sobre a regulamentação do mototáxi, que deve ocorrer em um prazo de até 60 dias.
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