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Esportes

- Publicada em 28 de Maio de 2017 às 17:10

Após derrota, Zago é demitido pelo Inter

Em 30 jogos no comando colorado, aproveitamento de Zago foi de 57,5%

Em 30 jogos no comando colorado, aproveitamento de Zago foi de 57,5%


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
"Não vamos fazer uma avaliação pública, a gente vai tratar tudo isso internamente." Dita com pouca convicção, a frase do vice de futebol Roberto Melo era suficiente para que todos entendessem o recado: depois da derrota por 1 a 0 para o Paysandu, no sábado, em Belém do Pará, Antônio Carlos Zago não era mais treinador do Inter. Após uma atuação muito ruim, o Colorado desabou para a 10ª posição na Série B do Campeonato Brasileiro, com meros quatro pontos em três jogos e longe da zona de classificação. Após uma reunião de emergência da diretoria, a mudança foi confirmada ontem pelo site oficial do clube.
"Não vamos fazer uma avaliação pública, a gente vai tratar tudo isso internamente." Dita com pouca convicção, a frase do vice de futebol Roberto Melo era suficiente para que todos entendessem o recado: depois da derrota por 1 a 0 para o Paysandu, no sábado, em Belém do Pará, Antônio Carlos Zago não era mais treinador do Inter. Após uma atuação muito ruim, o Colorado desabou para a 10ª posição na Série B do Campeonato Brasileiro, com meros quatro pontos em três jogos e longe da zona de classificação. Após uma reunião de emergência da diretoria, a mudança foi confirmada ontem pelo site oficial do clube.
Zago comandou o time por 30 jogos, com 14 vitórias, 10 empates e seis derrotas, em um aproveitamento de 57,7%. Foram 47 gols a favor e 27 contra. O desempenho recente, porém, era ruim. Nos últimos sete jogos, contando também partidas do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil, o time obteve uma única vitória. Após a perda do título gaúcho para o Novo Hamburgo, a pressão era crescente, e o mau desempenho no Pará era o que faltava para a panela transbordar. 
Além do treinador, o auxiliar técnico Galeano e o preparador físico Carlos Pacheco também foram dispensados. Até o fechamento desta edição, não estava confirmado quem ocuparia o cargo vago. Guto Ferreira, atualmente no Bahia, era o nome mais cotado, com Marcelo Oliveira, Levir Culpi e Vanderlei Luxemburgo correndo por fora.
O primeiro tempo de partida no Mangueirão oscilou entre o sonolento e o constrangedor. Encorajado pelo fator local, o Paysandu tinha mais disposição, mas pouca técnica. Já o Inter sentia a ausência de D'Alessandro, vetado por desgaste muscular, e demonstrava dificuldade na armação de jogadas. Esperanças de alguma lucidez criativa, Roberson e Felipe Gutiérrez tiveram atuações para esquecer. A única emoção, por assim dizer, esteve nos lances bisonhos de lado a lado, em erros que acabaram gerando as poucas chances de gol.
Depois de 45 minutos quase desertos de futebol, o Inter voltou do vestiário com três atacantes, colocando Marcelo Cirino no lugar de Edenilson. Mas a troca não deu certo: o time gaúcho não apenas seguiu ineficiente na frente, como perdeu de vez o meio-campo para o Papão. Após pressionar e criar chances, o dono da casa fez o gol da vitória, aos 17 minutos. Em bela jogada individual, Fernando Gabriel passou por três marcadores colorados antes de chutar da entrada da área, no canto direito.
Desesperado para empatar, Zago chegou a colocar um quarto atacante em campo. E foi Brenner quem criou a melhor chance colorada no jogo, ao cabecear uma bola no travessão. Mas o Inter estava bagunçado em campo, abrindo generosos espaços para contragolpes. Mesmo sem qualidade técnica, o Paysandu esteve perto de fazer o segundo gol. Não fosse por algumas boas intervenções de Daniel, a despedida de Zago poderia ter sido ainda mais melancólica.
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