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Esportes

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 17:01

Justiça mantém pena de 21 meses de prisão a Messi por fraude fiscal

Craque argentino não será preso, mas terá que pagar multa de ¤ 2 milhões

Craque argentino não será preso, mas terá que pagar multa de ¤ 2 milhões


JOSEP LAGO/JOSEP LAGO/AFP/JC
A Suprema Corte da Espanha manteve a pena de 21 meses de prisão imposta a Lionel Messi por três crimes fiscais. O argentino foi condenado em primeira instância em julho de 2016 por sonegar € 4,1 milhões (cerca de R$ 15 milhões), referentes aos anos de 2007 a 2009, quando obteve lucros não declarados de mais de € 10 milhões (R$ 36,5 milhões). O jogador, no entanto, não será preso. Pelo código espanhol, penas inferiores a 24 meses podem ser transformadas em multas.
A Suprema Corte da Espanha manteve a pena de 21 meses de prisão imposta a Lionel Messi por três crimes fiscais. O argentino foi condenado em primeira instância em julho de 2016 por sonegar € 4,1 milhões (cerca de R$ 15 milhões), referentes aos anos de 2007 a 2009, quando obteve lucros não declarados de mais de € 10 milhões (R$ 36,5 milhões). O jogador, no entanto, não será preso. Pelo código espanhol, penas inferiores a 24 meses podem ser transformadas em multas.
Messi foi considerado culpado da acusação de utilizar empresas em paraísos fiscais para burlar o fisco, e terá que pagar multa de € 2 milhões (R$ 7,3 milhões). Já seu pai, Jorge, teve sua pena de 21 meses reduzida para 15 meses e terá de pagar € 1,5 milhão (R$ 5,4 milhões) em multa.
Segundo o Ministério Público espanhol, o mecanismo utilizado pela dupla consistia em "simular" acordos de direitos de imagem do jogador para empresas de fachada em locais como Uruguai e Belize. Dali, novos contratos eram fechados para a transferência de recursos para Reino Unido ou Suíça.
"Eu me dedicava a jogar futebol. Confiava nele e nos advogados que tínhamos decidido que acertariam as coisas. Em nenhum momento me passou pela cabeça que iam me enganar", declarou o jogador, que teve a versão confirmada pelo pai.
A justificativa não foi aceita pela Audiência de Barcelona, tribunal de justiça local, baseando-se na tese de "ignorância deliberada", ou seja, o jogador optou por não saber de suas obrigações para obter vantagem. Para se livrar das pendências, o argentino pagou, apenas em 2014, € 53 milhões (R$ 160,5 milhões) ao fisco espanhol, se tornado o maior contribuinte do país.
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