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Esportes

- Publicada em 19 de Maio de 2017 às 20:39

Tite fará testes na defesa em amistosos

O sistema defensivo da seleção brasileira, setor da equipe que evoluiu desde a chegada do técnico Tite, é o que mais sofrerá mudanças para os amistosos contra Argentina e Austrália, marcados para os dias 9 e 13 de junho, respectivamente, em Melbourne, na Austrália.
O sistema defensivo da seleção brasileira, setor da equipe que evoluiu desde a chegada do técnico Tite, é o que mais sofrerá mudanças para os amistosos contra Argentina e Austrália, marcados para os dias 9 e 13 de junho, respectivamente, em Melbourne, na Austrália.
Titulares nas eliminatórias sul-americanas, o goleiro Alison, o lateral direito Daniel Alves, os zagueiros Marquinhos e Miranda, o lateral esquerdo Marcelo e o volante Casemiro não foram convocados para as partidas.
A evolução da defesa é vista nos números em jogos oficiais. Em oito confrontos sob o comando de Tite, a seleção sofreu dois gols. Com Dunga, foram oito em seis partidas.
De acordo com Fábio Mahseredjian, preparador físico da seleção, alguns nomes não foram chamados com a intenção de preservar o período de férias, retorno recente de lesão ou por participarem da final da Liga dos Campeões.
Esta é a explicação para as ausências de Marcelo e Casemiro, ambos do Real Madrid (ESP) e de Daniel Alves, da Juventus (ITA), finalistas do torneio europeu. Marquinhos e Miranda vinham atuando por seus clubes. Alison é reserva na Roma (ITA).
O goleiro foi titular nos oito jogos de Tite na seleção brasileira. Agora, Diego Alves, do Valencia (ESP), Weverton, do Atlético-PR, e Ederson, do Benfica (POR), terão a oportunidade de mostrar serviço. Dos três, só Diego Alves ainda não havia sido chamado pelo treinador.
Weverton atuou na Olimpíada, mas a equipe era dirigida por Rogério Micale.
Na lateral direita, Fagner e Rafinha são as opções para substituir Daniel Alves. O primeiro trabalhou com Tite no Corinthians, foi convocado outras vezes e atuou como titular contra o Paraguai pelas eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.
Já o jogador do Bayern de Munique, que havia se recusado a defender a seleção em 2015, foi chamado pela primeira vez pelo técnico.
"Liguei e conversei com ele por telefone. Houve um mal-entendido em relação à situação anterior. Ele disse: 'Gostaria sim, é meu objetivo pessoal'", afirmou Tite.
Substituto natural de Marcelo, Filipe Luís deve ser o titular pelo menos no duelo contra a Argentina. Ele iniciou três partidas sob o comando de Tite. Alex Sandro será observado pela primeira vez.
Já para formar a dupla de zaga são cinco opções: David Luiz, Jemerson, Rodrigo Caio, Gil e Thiago Silva. Destes, apenas Thiago Silva teve chance com o treinador - entrou durante os jogos contra a Argentina e o Paraguai.
Tite ainda poderá colocar em campo a dupla da Copa do Mundo de 2014 caso escale David Luiz e Thiago Silva. O jogador do Chelsea (ING) ainda não havia sido chamado, assim como Jemerson.
Considerados versáteis pelo treinador, David Luiz e Rodrigo Caio, que foi titular na Rio-2016, podem ser testados como volantes. Contra a Argentina, porém, o titular no setor será Fernandinho, reserva natural de Casemiro.
"O David Luiz é versátil. Deve ter mais de 20 jogos decisivos jogando como primeiro meio-campista, ou como defensor, assim como o Rodrigo Caio, tem essa polivalência. Pode ser usado de uma forma ou outra. Ele retomou o alto nível e mereceu a convocação", disse Tite.
A intenção de fazer testes nestes amistosos já havia sido comentada pelo treinador em março logo após a seleção garantir vaga no Mundial.
"É um momento de planejamento. Quando nos classificamos, nos reunimos e falamos: 'temos que pegar o tempo e potencializar, que nos prepare para estar mais fortes no dia a dia e na Copa do Mundo'. Não adianta relaxar e achar que está legal", repetiu nesta sexta-feira (19).
Os testes nos amistosos não se resumirão apenas ao setor defensivo. Tite quer observar a equipe sem Neymar, que foi poupado. Willian e Douglas Costa são os mais cotados para entrar.
"Uma equipe tem que estar preparada para as diversas situações. Falo de resultados negativos durante o jogo, estar vencendo, saber administrar e não entrar em zona de conforto. Trabalhar não tendo o Neymar também é uma preparação", afirmou.
Folhapress
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