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Esportes

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 19:31

Um gigante contra todos

Deivison Ávila
Pela primeira vez na história, o Inter irá disputar a tão indesejada segunda divisão. Somados, os títulos nacionais de todas as equipes participantes desta edição não se equivalem em conquistas do Colorado - Brasileiro de 1975, 1976 e 1979. De campeões da Série A, apenas o Guarani, em 1978, e o Criciúma e o Juventude, com taças pela Copa do Brasil. No papel, a edição deste ano é uma das mais fracas tecnicamente. Dos chamados "clubes grandes", destaque para o próprio Guarani, Goiás, Ceará e Figueirense. De todos os disputantes, Goiás, Paysandu, Ceará, CRB e ABC venceram o regional nesta temporada. Outra curiosidade é que nunca na história o Rio Grande do Sul contou com três clubes na Série B. Além do Colorado, o Juventude e o Brasil de Pelotas brigam pelo acesso à elite nacional.
Pela primeira vez na história, o Inter irá disputar a tão indesejada segunda divisão. Somados, os títulos nacionais de todas as equipes participantes desta edição não se equivalem em conquistas do Colorado - Brasileiro de 1975, 1976 e 1979. De campeões da Série A, apenas o Guarani, em 1978, e o Criciúma e o Juventude, com taças pela Copa do Brasil. No papel, a edição deste ano é uma das mais fracas tecnicamente. Dos chamados "clubes grandes", destaque para o próprio Guarani, Goiás, Ceará e Figueirense. De todos os disputantes, Goiás, Paysandu, Ceará, CRB e ABC venceram o regional nesta temporada. Outra curiosidade é que nunca na história o Rio Grande do Sul contou com três clubes na Série B. Além do Colorado, o Juventude e o Brasil de Pelotas brigam pelo acesso à elite nacional.
Para tentar o retorno mais rápido possível para a Série A, o Colorado se reforçou, após um trágico 2016. A mudança na fotografia no Beira-Rio é gigantesca. Até agora, 12 atletas chegaram para a disputa da Série B, destaque para o atacante William Pottker, melhor jogador e artilheiro do Paulistão, Marcelo Cirino, e o retorno do ídolo D'Alessandro. Após uma campanha irregular e a derrota na final do Gauchão para o Novo Hamburgo, o técnico Antônio Carlos Zago terá a segunda divisão para mostrar a que veio.
O Xavante conseguiu no ano passado o grande objetivo traçado: a permanência na segunda divisão nacional. O início da temporada rubro-negra não foi dos melhores. Sem conseguir classificar para a segunda fase do regional, o clube por pouco não foi rebaixado para a Divisão de Acesso. O técnico Rogério Zimmermann quase deixou o cargo, mas a direção segurou o treinador e ele inicia seu sexto ano no comando da equipe. Dentro de campo, os destaques ficam por conta dos velhos conhecidos: goleiro Eduardo Martini, o zagueiro Teco e o atacante Gustavo Papa.
A Papada finalmente conseguiu o retorno à segunda divisão. Após sete anos oscilando entre as Séries C e D, a equipe da Serra fez uma grande campanha na Série C comandada pelo técnico Antônio Carlos Zago e desbancou o Fortaleza, no Castelão. No regional deste ano, o Ju foi discreto, sendo desclassificado pelo Caxias nas quartas de final. Sem investir no primeiro semestre, a direção prometeu guardar reforços para a disputa da Série B. A principal contratação fica por conta do goleiro campão gaúcho, Matheus Cavichioli.
O Mais Querido, como é chamado, tem no banco de reservas o grande nome para a atual temporada. O técnico Geninho acertou a sua permanência e irá comandar a equipe nesta Série B. Ele inclusive acabou de conquistar o título potiguar. Com passagens por Europa e mundo árabe, Geninho traz em seu currículo o comando de vários times brasileiros, além da conquista de um campeonato paulista pelo Corinthians e um Brasileirão pelo Atlético-PR.
Recém-chegado da Série A, o Coelho luta pelo retorno à elite. No Estadual, o América fez uma boa campanha, caindo nas semifinais para o Cruzeiro, após um empate em casa em 1 a 1 e uma derrota por 2 a 0 no Mineirão. O técnico segue sendo Enderson Moreira, que fez parte da campanha do rebaixamento em 2016. As principais contratações são os atacantes Luan, ex-Palmeiras, e Bill, com passagens por grandes clubes do País.
Outro clube mineiro na segunda divisão, o Boa ganhou holofotes depois da polêmica contratação do goleiro Bruno, envolvido no assassinato da ex-amante Eliza Samudio. Ele até defendeu o clube em alguns jogos pela segunda divisão mineira, mas foi obrigado a retornar à prisão. O treinador é um velho conhecido dos gaúchos. Julinho Camargo foi auxiliar de Falcão no Inter e ainda teve uma rápida passagem pelo Grêmio.
A equipe de Maceió começou o ano conquistando o Estadual, ao bater o maior rival CSA. O Galo de Alagoas tenta voltar à Série A, algo que não ocorre desde 1984. Ao todo, o CRB já soma 27 participações na segunda divisão. O destaque do elenco é o experiente atacante Neto Baiano. Aos 36 anos, o atleta que se destacou no Vitória, briga com a questão do peso, mas, mesmo assim, é o referencial técnico do clube alagoano.
O Vovô do Nordeste confia no comando técnico para voltar ao convívio dos grandes. Conhecido como o "Rei do Acesso", o técnico Givanildo Oliveira já subiu seis clubes, recorde entre os técnicos brasileiros. Nas quatro linhas, o Ceará tem uma mescla de jovens jogadores com uma pitada de muita experiência. Entre eles, os goleiros Fernando Henrique e Lauro. E, no ataque, Magno Alves, o Magnata, aos 41 anos, ainda é a referência do time.
Após três anos na Série B, o Tigre tenta retornar à Primeira Divisão nacional, depois de jogar a Série A em 2013 e 2014. Um dos poucos clubes com conquista nacional, o clube já venceu a Série B em 2002, além da maior conquista, a Copa do Brasil, em 1991, comandada por Luiz Felipe Scolari. O Criciúma aposta em Deivid como treinador. O ex-atacante começou a curta carreira como auxiliar e depois efetivo do Cruzeiro.
Rebaixado no ano passado, o Figueira oscila entre as primeiras divisões nos últimos 10 anos. E, quando fica na elite, sempre briga pela permanência. O treinador é Márcio Goiano, ex-jogador do clube, onde também começou a carreira como técnico. O destaque em campo é o atacante Jorge Henrique. Com passagens vitoriosas por Corinthians, Inter e Vasco, o jogador de 35 anos é a referência técnica do Alvi-Negro do Estreito.
O torcedor esmeraldino confia no atual elenco para o acesso. Nos últimos 10 anos, o Goiás participou de seis edições da Série A e outras quatro na segunda divisão. Com um bom início de temporada, a equipe venceu o Goiano, ao superar o Vila Nova. A cobrança se torna ainda maior já que o Atlético-GO está na elite. O atacante Zé Gamalho e o ex-lateral-esquerdo Juan, hoje meia, são os destaques do grupo comandado por Sérgio Soares.
O Bugre segue firme na luta para voltar a ser um clube grande. Único campeão brasileiro da Série A, além do Inter, a disputar a competição, o time viveu dias difíceis e quase encerrou as atividades. Com o estádio Brinco de Ouro da Princesa indo a leilão, a equipe ressurgiu com o apoio de sua torcida. Sob o comando do técnico Vadão, o time ainda se reforça e, esta semana, anunciou o volante Richarlyson.
O clube paranaense retornou à Série B no ano passado e fez uma grande campanha, ficando apenas a uma vitória do acesso. No Estadual, o Tubarão caiu nas semifinais para o Atlético, nos pênaltis. Na decisão do interior levou a melhor sobre o Cianorte. O restante do elenco segue o mesmo da boa campanha no nacional em 2016, destaque para a contratação do volante Jardel, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo.
A equipe do Mato Grosso entra na sua quarta participação seguida na Série B. Fundado em 2004, o Verdão do Centro-Oeste acumula boas campanhas ao longo de sua história. Até 2013, o clube participou de todas as edições da Série C. No Estadual, o time de Lucas do Rio Verde foi eliminado pelo Cuiabá nas semifinais. A direção segue reforçando o elenco. A última contratação foi o zagueiro Pablo, autor do pênalti que deu o título gaúcho ao Novo Hamburgo.
Um técnico com experiência em Série B, capaz de blindar os atletas de problemas internos como questões salariais e que saiba trabalhar com as categorias de base. Assim a direção definiu a contratação do experiente Waldemar Lemos para comandar a equipe. Será a terceira passagem do treinador pelo Náutico. O Timbu vai para sua quarta participação em sequência na segunda divisão e carrega seguidas decepções em não acessos à elite.
Sem estádio, a história de 96 anos entre o clube e a cidade de Itápolis parece ter chegado ao fim. A direção definiu que o time irá utilizar a Arena Barueri para mandar seus jogos na Série B. No ano passado, uma parceria com o Audax salvou a participação do clube na competição, o que não se repetiu nesta temporada. Ainda em construção, a equipe anunciou sete reforços na última semana. O comando da equipe é de Roberto Cavalo.
A última vez que o Paraná esteve na Série A foi em 2007. Desde então, o Tricolor, terceira força do estado, se mantém na Série B. No Paranaense, a equipe caiu para o Atlético ainda nas quartas de final. Na Copa do Brasil, o Paraná despachou o Vitória e irá encarar o Atlético-MG, nas oitavas de final. Um dos destaques do time é o meia-atacante Guilherme Biteco, irmão de Matheus, morto na tragédia com a Chapecoense.
O Papão da Curuzu acabou de conquistar o Campeonato Paraense diante do Remo. O nome da conquista e um dos principais jogadores do elenco é o atacante Bergson, atleta oriundo das categorias de base do Grêmio. Rebaixado em 2005, o clube tenta retornar à Série A, após algumas passagens até pela C. A temporada do técnico Marcelo Chamusca ainda tem o desafio das oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Santos.
O Santinha caiu no ano passado, mas, se depender da torcida, o time pernambucano não passará muito tempo longe dos principais clubes do País. A queda começou com uma campanha brilhante, comandada pelo atacante Grafite. Porém, acumulando derrotas, o clube não conseguiu se reerguer. Para este ano, o Tricolor do Arruda conta com a experiência do goleiro Julio Cesar, ex-Corinthians, para voltar a brigar entre os grandes.
Derrotado pelo rival Goiás na final do Estadual, o Vila Nova mudou o comando técnico para o início da Série B. O treinador será Hemerson Maria, experiente à frente de clubes na segunda divisão. A última participação dos goianos na Série A foi no longínquo 1985. Desde lá, o Tigrão oscila entre a Série C e a B. Sem destaques pessoais no elenco, a direção aposta no grupo que vem atuando junto há um bom tempo.
 
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