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Esportes

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 00:14

Palmeiras perde para o Jorge Wilstermann e adia classificação na Libertadores

Saucedo (e) disputa bola com Tche Tche (d) na partida realizada em Cochabamba

Saucedo (e) disputa bola com Tche Tche (d) na partida realizada em Cochabamba


STR/AFP/JC
Estadão Conteúdo
A primeira derrota do Palmeiras na Copa Libertadores deixou na noite desta quarta-feira (3) uma lição. O 3 a 2 sofrido para o Jorge Wilstermann, na Bolívia, pouco afeta a condição do time na tabela, porém mostra a necessidade de ser mais regular ao longo da partida, em vez de confiar sempre que a reação virá após começar atrás no placar novamente.
A primeira derrota do Palmeiras na Copa Libertadores deixou na noite desta quarta-feira (3) uma lição. O 3 a 2 sofrido para o Jorge Wilstermann, na Bolívia, pouco afeta a condição do time na tabela, porém mostra a necessidade de ser mais regular ao longo da partida, em vez de confiar sempre que a reação virá após começar atrás no placar novamente.
O resultado negativo em Cochabamba não tira do Palmeiras a liderança do Grupo 5, nem a proximidade da classificação. Resta apenas um empate no dia 24, contra o Tucumán, no Allianz Parque, para confirmar a vaga nas oitavas de final. A lamentação fica por ter desperdiçado a chance de ao menos empatar e já garantir tanto a passagem de fase como o primeiro lugar do grupo.
Acompanhar os jogos do Palmeiras nesta Libertadores é testemunhar andamentos surpreendentes e imprevisíveis. Quando o time parece estar no sufoco, consegue amenizar o prejuízo e, quando parece engrenar, vacila. Entre gols nos acréscimos e reações tardias, a equipe tem mostrado que a qualidade é o segredo para se livrar dos apuros, porém será preciso oscilar menos e ter mais regularidade para avançar no torneio.
Em Cochabamba, a 2,5 mil metros acima do nível do mar, o Palmeiras alternou momentos de comando com outros em que foi dominado. Pelo menos o tropeço veio em um momento aceitável e de pouca influência sob os compromissos seguintes pela competição.
Os gols do Jorge Wilstermann por Morales, aos 35, e Machado, aos 40 do primeiro tempo, foram a punição necessária para quem começou a partida tão mal (mais uma vez). O time paulista demonstrou dificuldade na saída de bola, não pressionou, deixou a equipe boliviana avançar e se comportou de maneira em que a desvantagem seria questão de tempo.
Assim como na última semana, em Montevidéu, o Palmeiras via o primeiro tempo já no fim e o adversário, em casa, já ter feito dois gols. Para amenizar o sufoco, uma falta pouco antes do intervalo teve o rebote convertido por Guerra.
A atuação ruim do primeiro tempo tem como um dos motivos a ausência de Felipe Melo. O volante, suspenso pelo envolvimento na briga contra o Peñarol, não é só um marcador merecedor do apelido de "pitbull" dado pela torcida. É quem dá qualidade à saída de bola em direção ao ataque. O substituto dele na Bolívia foi Thiago Santos.
O desafio para o Palmeiras durante o intervalo era organizar uma reviravolta similar à obtida em Montevidéu, uma semana antes. O técnico Eduardo Baptista tomou atitude parecida, ao voltar para o segundo tempo com o time modificado. Willian não foi bem e o colombiano Borja, tirado dos titulares por opção técnica, entrou na equipe.
O relógio avançou no segundo tempo e foi preciso ousar. Logo depois de colocar o atacante Keno na vaga do volante Thiago Santos, o Palmeiras teve a infelicidade de uma falha de cobertura de Jean terminar com um pênalti cometido por Prass. Cardozo converteu aos 23 minutos para dar mais tranquilidade ao Jorge Wilstermann.
A esperança voltou quatro minutos depois. Keno driblou dois defensores pela direita e cruzou. Cabezas marcou um belo gol contra, ao subir sozinho e tirar do goleiro. Foi um presente inusitado, capaz de dar expectativas para chegar ao empate.
A busca por um gol até o fim e os acréscimos dessa vez não foram suficientes. Desta vez o Palmeiras terá de aprender a partir de uma derrota.
O Palmeiras estacionou nos 10 pontos, contra nove do Jorge Wilstermann, agora vice-líder. O terceiro colocado é o Atlético Tucumán, com sete. O Peñarol segue com três, na quarta e última colocação do Grupo 5.
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