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Meio Ambiente

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 16:14

Menor área de plantio reflete diretamente no bolso

Dalmoro atenta para safra e época dos produtos

Dalmoro atenta para safra e época dos produtos


TIAGO SILVA/TIAGO SILVA/DIVULGAÇÃO/JC
Muitas vezes, levar o carrinho da feira repleto de produtos orgânicos aperta no bolso de quem procura uma vida mais saudável. Segundo Nilson Pilata, da Loja da Reforma Agrária, localizada no Mercado Público de Porto Alegre, o preço mais alto desses itens pode ser atribuído a uma menor área de plantio, em comparação com os hortifrutigranjeiros cultivados com agrotóxico para o controle das pragas. "Infelizmente, os venenos resolvem os problemas de carunchos e deixam os produtores em uma zona de conforto, pois o manejo de orgânicos necessita de mais mão de obra e pesquisa", alerta. Ele esclarece que os tomates e os morangos sem agrotóxicos, por exemplo, são frutos sensíveis e de difícil manipulação, com pouca oferta no mercado, chegando a R$ 12,00 o quilo. O feijão também se enquadra neste perfil, com preço de gôndola variando de R$ 12,00 a R$ 15,00 o quilo.
Muitas vezes, levar o carrinho da feira repleto de produtos orgânicos aperta no bolso de quem procura uma vida mais saudável. Segundo Nilson Pilata, da Loja da Reforma Agrária, localizada no Mercado Público de Porto Alegre, o preço mais alto desses itens pode ser atribuído a uma menor área de plantio, em comparação com os hortifrutigranjeiros cultivados com agrotóxico para o controle das pragas. "Infelizmente, os venenos resolvem os problemas de carunchos e deixam os produtores em uma zona de conforto, pois o manejo de orgânicos necessita de mais mão de obra e pesquisa", alerta. Ele esclarece que os tomates e os morangos sem agrotóxicos, por exemplo, são frutos sensíveis e de difícil manipulação, com pouca oferta no mercado, chegando a R$ 12,00 o quilo. O feijão também se enquadra neste perfil, com preço de gôndola variando de R$ 12,00 a R$ 15,00 o quilo.
Apesar do maior valor, Pilata afirma que a procura pelos orgânicos aumenta a cada ano na loja, e os campeões de vendas são hortaliças, legumes e frutas. "O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, mas as pessoas estão mais conscientes à medida que vão se informando e se dando conta de que a alimentação saudável é um ato político para a vida", enfatiza.
Para driblar o peso no orçamento, uma das alternativas é saber em que período podemos tirar proveito de cada safra. A jornalista Thais Rucker revela que o hábito de frequentar a feira orgânica trouxe uma maior consciência sobre o aproveitamento dos alimentos. "É claro que nem sempre encontramos tudo o que queremos e gostamos, mas isso nos ajuda a perceber qual a safra de cada fruta e priorizá-las no consumo da família", esclarece.
A médica e empresária Clara Hartmann, proprietária da loja Mesa Natural, de Porto Alegre, destaca que as pessoas que buscam os orgânicos trazem na bagagem uma maior consciência sobre o consumo consciente. "São clientes que não querem embalagem plástica, evitam desperdícios e sabem os produtos da época, não se importando em repetir um prato feito com berinjela, pois é época de berinjela e se produziu muita", exemplifica.
Segundo o pesquisador Marcelo Dalmoro, da Univates, tirar proveito da época de cada alimento é uma das lógicas da sustentabilidade. "Consumir de acordo com a safra reduz o custo de transporte e até mesmo de exportação", afirma.
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