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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 18:16

Feriados contribuem para queda na produção no Rio Grande do Sul

Indicador de estoques de produtos finais cresceu e segue acima do nível planejado pelas empresas

Indicador de estoques de produtos finais cresceu e segue acima do nível planejado pelas empresas


/MARCO QUINTANA/JC
A Sondagem Industrial de abril, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra queda drástica na produção industrial (40,4 pontos) e leve no emprego (48,3), na comparação com março (57 e 49,5 pontos, respectivamente). Um dos motivos para esta redução foi o fato de o mês ter cinco dias úteis a menos do que o anterior. "Além do menor número de dias influenciar negativamente na produção, há a demanda interna insuficiente e a alta carga tributária que dificultam a retomada na atividade", afirma o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
A Sondagem Industrial de abril, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra queda drástica na produção industrial (40,4 pontos) e leve no emprego (48,3), na comparação com março (57 e 49,5 pontos, respectivamente). Um dos motivos para esta redução foi o fato de o mês ter cinco dias úteis a menos do que o anterior. "Além do menor número de dias influenciar negativamente na produção, há a demanda interna insuficiente e a alta carga tributária que dificultam a retomada na atividade", afirma o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
O levantamento da Fiergs - realizado entre 2 e 12 de maio, ainda antes da crise política provocada pela delação da empresa JBS - detectou também que o setor industrial começa o segundo trimestre mais ocioso no Rio Grande do Sul. O grau médio da Utilização da Capacidade Instalada (UCI) registrou queda de março para abril: passou de 68% para 64%, ainda mais abaixo da média histórica para o mês, que é de 70,7%. O indicador relativo à UCI usual passou de 43,8 para 36,7 pontos. Isso significa que o uso da capacidade produtiva ficou ainda mais distante do usual no mês, que ocorre quando alcança 50 pontos.
Outro indicador a detectar um momento não tão favorável para a indústria gaúcha é o dos estoques de produtos finais, que cresceu em abril relativamente a março, permanecendo acima do nível planejado pelas empresas pelo quarto mês consecutivo. O índice de evolução ficou em 52,8 pontos, e o de estoques que considera o volume planejado, em 52,7 pontos.
A Sondagem Industrial revelou, também, que as expectativas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses foram revisadas para baixo a partir de maio. Mesmo assim, a demanda (55,4 pontos), as compras de matérias-primas (53,6) e as exportações (55,3) permaneceram projetando crescimento, o que ocorre quando os indicadores são acima dos 50 pontos. No último levantamento, os resultados obtidos foram de 56,3, 54,8 e 56,5 pontos, respectivamente. Diferentemente do indicador de números de empregados, que revelou queda, alcançando 48,9 pontos.
Apesar da baixa na maioria dos itens pesquisados, a intenção de investimentos dos industriais gaúchos nos próximos seis meses cresceu em maio: o índice foi de 47,9 pontos, 1,8 ponto maior do que em abril. Todavia, se manteve abaixo dos 50 pontos, revelando que a parcela de empresas dispostas a investir (45%) ainda é minoritária no setor.
 
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